segunda-feira, julho 02, 2012

Coletivo "Salvemos Togo" rejeita oferta de diálogo do Governo togolês

O Coletivo "Salvemos Togo" rejeitou o apelo para o diálogo lançado pelo Goveno, condicionando qualquer negociação a pré-requisitos, soube a PANA de fontes próximas desta organização que reúne associações da sociedade civil e partidos políticos da oposição.


Quinta-feira, as cadeiras que lhes foram reservadas na sede do Governo, permaneceram vazias, tendo o Coletivo exigido, antes de qualquer negociação, a libertação de todas as pessoas detidas na sequência das manifestações por si organizadas, bem como devolução do material de som e dos veículos automóveis do Coletivo apreendidos.

O Governo, que lamenta esta atitude do Coletivo, diz-se, no entanto, pronto para negociar.

Mas o Coletivo programou um grande comício este domingo, em Lomé, e de 6 a 8 de julho próximo nas grandes cidades do interior do país para explicar a sua plataforma de reivindicações por mais democracia no Togo e transparência nas próximas eleições.

De 12 a 14 de junho, em Lomé, e de 21 a 22 de junho em Tsévié, Sokodé e Kara, no interior do país, o "Salvemos Togo" organizou manifestações para exigir a revogação de algumas leis recentemente aprovadas e apelar para reformas institucionais e constitucionais.

Estas manifestações reprimidas pelas forças de segurança fizeram três mortos, 119 feridos dos quais 22 entre as forças de segurança, bem como prejuízos materiais estimados pelo Estado em 200 milhões de francos CFA (cerca de 400 mil dólares americanos).

Na mesma altura, foram feitas 53 detenções em Lomé pelas forças da ordem.

Fonte: Panapress  - 29.06.2012

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