A versão mais recente da contagem paralela (PVT, parallel vote tabulation
em Inglês) do Observatório Eleitoral, prevê os seguintes resultados:
Presidente
Nyusi 58%
Dhlakama 35%
Simango 8%
Assembleia da República
Frelimo 57%
Renamo 32%
MDM 10%
Outros 2%
Assentos na Assembleia da República
Tomando em consideração que nenhum dos pequenos partidos vai ganhar
assentos e que é provável que a Frelimo ganhe os dois assentos no exterior,
temos à seguinte estimativa na distribuição dos assentos:
Frelimo 143
Renamo 82
MDM 25
Essas projeções são baseadas em 84% das assembleias de voto que constam da
amostra do PVT, o suficiente para dar uma projeção relativamente precisa. A
margem de erro é de 2%.
Dhlakama com mais votos que a Renamo
Os candidatos presidenciais dos dois principais partidos tiveram melhores
resultados do que os seus partidos nas legislativas, por seu turno, Daviz
Simango teve menos votos do que o MDM. Os votos na Renamo registram uma queda
de 3% e na Frelimo uma queda em 1%, e esses votos foram divididos entre o MDM e
os pequenos partidos.
Este padrão está repercutido nas diferentes províncias, com duas excepções.
Sofala é a única província onde Dhlakama obteve a maioria, mas um sétimo dos
que votaram para Dhlakama parecem ter votado para o MDM no parlamento. Na
cidade de Maputo, um sétimo dos que votaram em Nyusi mudaram os seus votos para
a Renamo ou MDM nas legislativas.
A projeção avança que Dhlakama alcançou entre 40% e 50% em cinco províncias
- Nampula e Zambézia, onde ficou em primeiro lugar, em Manica e Tete, onde
ficou em segundo lugar, atrás de Nyusi, e na província de Niassa, onde a
diferença entre Dhlakama e Nyusi será muito pequena.
Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique Número EN 66 - 20 de
Outubro de 2014