A 4ª secção do Tribunal Judicial da cidade da
Beira condenou, em sentença lida na quarta-feira, Ilda Muchangage, membro da
Assembleia Municipal da Beira (AMB) pela bancada da Frelimo, a quatro anos de
pena suspensa, em conexão com a emissão de declarações a favor de pessoas
singulares em nome do órgão deliberativo.
Segundo o jornal Diário de Moçambique (DM),
Muchangage foi condenada em conexão com o facto de ter emitido declarações, em
nome da AMB, a favor de indivíduos singulares, estranhos a este órgão, com
vista à obtenção de empréstimos junto da Sociedade de Crédito de Moçambique
(SOCREMO).
O DM escreve ainda que tais declarações foram
emitidas quando era secretária da mesa da Assembleia Municipal, função que veio
a abandonar por decisão do partido Frelimo, mas sem conhecimento público de
problemas no seu desempenho.
A ora condenada foi denunciada no Gabinete
Provincial de Combate à Corrupção, que funciona na Procuradoria Provincial da
República em Sofala, suspeitando-se que estivesse a receber compensações por
prestar favores a pessoas que não eram membros do órgão deliberativo municipal.
O caso deu entrada na 4ª secção do Tribunal
Judicial da cidade da Beira, que condenou a ré, na sequência da denúncia no
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção.
O jornal Diário de Moçambique diz também que
antes do caso chegar às mãos da justiça, a bancada da Frelimo ao apercebeu-se
do caso, tomou a decisão de destituir a Ilda Muchangage do cargo de secretária
da mesa da AMB.
Actualmente, Ilda Muchangage é presidente da
Comissão de Sugestões, Queixas, Reclamações e Petições da Assembleia Municipal
da Beira. Ela cumpre o seu segundo mandato naquele órgão deliberativo municipal.
Fonte: Rádio Mocambique
– 20.07.2012
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