O Governador do Banco Central de Moçambique sugeriu que o país renegociasse os seus contratos com as companhias mineiras internacionais, para ter acesso a uma fatia maior dos lucros.
Ernesto Gove alertou que as tensões sociais poderiam agravar-se, a menos que os lucros fossem repartidos por todos.
Mais acrescentou que as muitas mudanças verificadas nos últimos 15 anos tornaram os pressupostos dos acordos actuais desactualizados.
Correspondentes dizem que têm aumentado as vozes que reivindicam uma distribuição mais equilibrada dos lucros gerados pelos depósitos das minas de carvão - os maiores depósitos de reservas por explorar a nível mundial.
Mas Gove é o primeiro funcionário do Governo a propor renegociações.
Moçambique começou por temer que um aumento dos impostos poderia retrair os investidores, mas os seus recursos minerais - que incluem alumínio, gás e petróleo - conferem-lhe agora uma posição mais confortável.
Fonte: BBC para África - 31.01.2011
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