quinta-feira, maio 09, 2013

O que Augusto Paulino não disse ontem no Parlamento

No seu informe sobre o estado da justiça 

PGR contorna casos de ataques a sedes de partidos da oposição e actuação violenta da Força de Intervenção Rápida (FIR)
Maputo (Canalmoz) - No seu informe anual sobre o Estado Anual da Justiça no País, apresentado nesta quarta-feira na Assembleia da República, o procurador-geral da República, Augusto Raul Paulino, não fez menção como crimes os frequentes ataques e vandalização protagonizados pelas Forças de Intervenção Rápida (FIR) e membros do partido Frelimo às sedes dos partidos políticos na oposição.
Ou seja, para a Procuradoria-Geral da República, as sedes de partidos políticos da oposição incendiadas por “populares” e ocupadas pelas forças policiais não fazem parte da situação da justiça em Moçambique.
O contorno destas questões pareceu obvio para não implicar os membros do partido Frelimo e altos quadros da Polícia da República de Moçambique (PRM), muitas vezes acusados de invasão, destruição e vandalização de edifícios, bandeiras e actividades políticas. Ler mais

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