A selecção dos representantes da
sociedade civil para as Comissões Provinciais e Distritais de Eleições foi
marcada por polémicas, devido a candidatos com fortes relações com a Frelimo.
Na província de Nampula foi seleccionado para membro da Comissão Provincial Daniel Ramos, cuja candidatura foi proposta pela ONP (Organização Nacional dos Professores). Ramos, que foi eleito presidente do órgão pelos seus pares, foi administrador de Moma e é membro do Comité Provincial da Frelimo.
Na província de Nampula foi seleccionado para membro da Comissão Provincial Daniel Ramos, cuja candidatura foi proposta pela ONP (Organização Nacional dos Professores). Ramos, que foi eleito presidente do órgão pelos seus pares, foi administrador de Moma e é membro do Comité Provincial da Frelimo.
Na província da Zambézia, Constância Constâncio, membro da
assembleia municipal de Quelimane, pela bancada da Frelimo, chegou a ser empossada como membro da Comissão
Provincial. Os dois cargos são incompatíveis, segundo refere a lei. Constância
Constâncio fora proposta pela Associação dos Naturais e Amigos do distrito de
Namacurra e após várias discussões sobre a ilegalidade da sua candidatura,
renunciou ao cargo de membro da Comissão Provincial.
No distrito de Massinga, em Inhambane candidataramse, em nome da sociedade civil, à Comissão eleitoral, dois indivíduos com fortes e claras ligações com a Frelimo. Trata-se de Carlos Januário Bié, que foi director dos serviços distrital de educação, juventude e tecnologia no mesmo distrito, e Cartino Xavier Zunguze, ex-Secretário Distrital da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), o braço juvenil Partido Frelimo.
Em Niassa foi apresentada a candidatura de Calisto Mussa, por duas Organizações da Sociedade Civil, nomeadamente, ESTAMOS – Organização Comunitária e ANAM – Associação dos Naturais e Amigos de Mecanhela. Calisto foi aprovado e eleito presidente do órgão, não se sabendo por qual das duas propostas. Ele é gestor do Centro Provincial de Ensino a Distância e foi director da então Escola Industrial e Comercial Ngungunhane, actual instituto Comercial em Lichinga.
Grande parte das propostas da sociedade civil que foram aprovadas são provenientes da ONP e Organização dos Trabalhores de Moçambique-Central Sindical (OTM-CS), bem como de organizações religiosas. Os líderes da OTM e das organizações religiosas são vistos como figuras intimamente ligadas à Frelimo.
Fonte: Boletim sobre o processo
político em Moçambique Número EA 5 - 28 de Maio de 2013
2 comentários:
Eu nao sou da Frelimo mas de todo coracao vou votar na Frelimo. Como mais de 80 porcento dos meus irmaos Mocambicanos nao confiamos nesses Renamo , Udenamo etc. Se um da aparecer uma seria alternativa entao poderemos considerar. Por enquanto tal nao existe
MANDOWIANA
Oh anónimo só posso eliminar este e os outros comentários que não têm nada a ver com os posts.
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