Minutos depois das declarações dos porta-vozes dos ministérios da Saúde e da Função Pública, a Comissão dos Profissionais de Saúde Unidos veio a público reagir. Adolfo Bau, que se identifica como líder do grupo, diz que esta organização é legal, sendo que o Ministério da Saúde está a tentar descredibilizá-los para fugir à sua responsabilidade. Bau revela que a agremiação que dirige foi criada na presença do actual ministro da Saúde, Alexandre Manguele.
“A informação do Ministério da Saúde, ao dizer que somos ilegais, é uma verdadeira mentira. Eles não podem fugir às suas responsabilidades, até porque sabem em que ponto é que isto se criou. foi na presença do actual ministro da Saúde. Este grupo existe porque representa toda a massa laboral, e nós somos profissionais de saúde insatisfeitos com a nossa situação”, disse Adolfo Bau.
A liderança da Comissão dos Profissionais de Saúde Unidos desmente a afirmação do Ministério da Saúde de que a mesma está a ameaçar o pessoal do sector que não adere à greve, dizendo que “eles (os trabalhadores da Saúde) é que estão a ser intimidados e ameaçados”. Adolfo Bau refere, ainda, que a greve teve uma adesão de 50%, contrariando os dados do Ministério da Saúde.
Fonte: O País online - 22.05.2013
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