O Governo recebe hoje, no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, a delegação da Renamo, no âmbito do diálogo conducente à consolidação da unidade nacional, da paz e da democracia e à dinamização do desenvolvimento social e económico sustentável do país.
Segundo uma nota oficiosa, a delegação do maior partido da oposição insiste em ver resolvidas questões prévias apresentadas anteriormente.
Na passada quarta-feira o Governo respondeu negativamente, por escrito, às questões prévias que lhe foram apresentadas pela Renamo, satisfazendo daquele modo a exigência feita por esta formação política na sessão de diálogo de 13 de Maio corrente. Entretanto, segundo o semanário Domingo, a delegação da Renamo confirmou a sua presença no local do diálogo.
De visita à China, onde foi questionado pelos jornalistas se o diálogo com a Renamo poderá ter um desfecho que evite a eclosão de uma nova guerra, Guebuza foi categórico, vincando que não vê nada que justifique “um recuo que nos leve para trás do que éramos há 20 anos, depois nos termos reconciliado”, isto é, ‘’depois de todo este esforço de anos em que o povo soube muito bem reconciliar-se, e manter a todo o custo a paz de que desfrutamos’’.
“Recuarmos para 20 anos atrás, seria uma grande tragédia e um novo trauma para o povo’’, disse Guebuza em tom convicto, frisando que não espera uma nova guerra em Moçambique.
Vincou que “isso seria um grande erro”, deixando entender que não vê nada que seja insolúvel, desde que haja bom senso de ambas as partes e, acima de tudo, apego pelo bem-estar dos moçambicanos que já saborearam a paz e o que de bom e útil ela é capaz de proporcionar a todos.
Fonte: Rádio Mocambique - 20.05.2013
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