Trezentas e trinta pessoas morreram no primeiro trimestre deste ano em consequência de acidentes de viação registados no país. Este número é inferior, comparado ao registo de igual período do ano passado, em que se perderam 428 vidas.
Os 330 óbitos são consequência de 722 desastres rodoviários ocorridos no período em análise, segundo dados da Associação Moçambicana para as Vítimas da Insegurança Rodoviária (AMVIRO), que indica que em 2011 foram contados 892 sinistros.
Alexandre Nhampossa, presidente da AMVIRO, disse que este ano está a registar-se uma redução da sinistralidade em relação ao ano transacto, mas a situação continua preocupante, porque há pessoas que continuam a morrer de forma desastrosa.
Falando esta semana à margem da cerimónia de condecoração do presidente do município da Matola, Arão Nhancale, como personalidade do ano 2011 pela AMVIRO, Nhampossa disse que também reduziu o número de feridos graves, mantendo-se uma igualdade em relação às pessoas que contraíram ferimentos ligeiros.
“No primeiro trimestre deste ano tivemos 492 feridos graves, enquanto que em 2011 tivemos 671. Neste mesmo ano 745 pessoas que sofreram ferimentos ligeiros e actualmente contabilizamos 742, uma redução de apenas 3 pessoas”, disse a fonte.
Nhampossa explicou que estes dados são registados em trabalhos paralelos com a Polícia da República de Moçambique (PRM), entidade a quem cabe a responsabilidade de monitorar a sinistralidade no país.
As principais estradas do país são apontadas como os locais onde mais casos de acidentes têm sido registados e todos têm tido as mesmas causas, nomeadamente o excesso de velocidade, a condução em estado de embriaguez e o desrespeito pelas regras de trânsito.
A nossa fonte acrescentou que apesar da ligeira redução da sinistralidade a sua associação continua a trabalhar com vista à resolução desse problema, que continua a causar mal a milhares de famílias no país.
Fonte: Rádio Mocambique - 07.07.2012
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