O ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Laurent Fabius, disse nesta
quinta-feira, 12, ser "provável" uma intervenção militar no Mali para
acabar a instabilidade no país do oeste africano. Após um golpe de Estado,
militantes da Al-Qaeda controlaram parte do território, causando caos no país.
"Num momento ou outro provavelmente haverá o uso da força",
afirmou Fabius, informando que a intervenção seria liderada por nações
africanas, mas teria o apoio de forças internacionais. Os governos regionais e
ocidentais compararam a situação no Mali com a do Afeganistão.
No início do mês, o Conselho de Segurança da ONU afirmou não estar pronto
para apoiar uma força de intervenção no Mali. A Comunidade Econômica dos
Estados da África Ocidental, Cedeao, disse querer enviar 3 mil soldados ao
local, mas um diplomata da ONU respondeu ser necessário haver mais detalhes
sobre o plano de envio dos soldados e o objectivo da operação.
A milícia que teria ligação com a Al-Qaeda tomou o
controle da cidade de Timbuktu em abril e já destruiu vários templos, afirmando
que as construções vão contra as interpretações mais severas do Islão. A Unesco
e o governo do Mali já pediram o fim da destruição.
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