quarta-feira, maio 08, 2013

RENAMO acusa FRELIMO de partidarizar Estado moçambicano

O maior partido da oposição moçambicana queixa-se de não ter o mesmo número de membros na comissão eleitoral que o partido no poder. Esta questão traz novamente a debate o tema da partidarização dos órgãos do Estado.

A RENAMO, o maior partido da oposição moçambicana, acusa frequentemente a FRELIMO, o partido no poder, de partidarizar os órgãos do Estado. Uma acusação que o partido no poder tem negado. No entanto, o analista Fernando Lima, jornalista e diretor do semanário moçambicano Savana, aponta “factos que contrariam e contradizem esta afirmação” da FRELIMO. “Se não há iguais oportunidades para todas as pessoas em termos de emprego e de promoção nos seus empregos e postos de trabalho em função da sua filiação partidária, há uma situação claramente de exclusão de uma parte da sociedade moçambicana, nomeadamente naquilo que tange ao acesso ao emprego no aparelho de Estado”, justifica o também chefe do grupo de media moçambicano Mediacoop.

Para Fernando Lima, a partidarização “é evidente em todas as instituições de Estado, a começar pelos ministérios”. O analista lembra que “quase todas as semanas há artigos nos jornais a mostrarem essas evidências” e que “nestas últimas semanas, e com a composição quer das comissões provinciais de eleições, quer com a comissão nacional de eleições, isso tornou-se muito evidente.” Escute aqui

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