A reabilitação da linha férrea entre Cuamba e Lichinga, na província do Niassa, assim como o regresso do comboio de passageiros à via, tem sido apresentada como o cumprimento de uma promessa eleitoral de Filipe Nyusi. Na verdade a estrada de ferro foi construída pelas empresas Vale e Mitsui – accionistas maioritários do Corredor de Desenvolvimento do Norte(CDN) em parceria com alguns influentes membros do partido Frelimo - como um ramal da sua linha que conecta as minas de carvão em Tete ao porto de Nacala. Aliás, pouco antes de terem concluído a reabilitação dos 262 quilómetros a multinacional brasileira comprou a um preço “camarada” o controlo total do Sistema Ferroviário do Norte de Moçambique.
“Aqui está operacional a muito esperada linha de Cuamba-Lichinga. Aqui está a infra-estrutura moderna e com potencial de levantar o desenvolvimento sócio-económico de Niassa e da região Norte de Moçambique. Aqui está a outra libertação. Aqui está menos uma razão de Niassa continuar desconhecida e esquecida”, afirmou o Presidente Nyusi no passado dia 3 Novembro depois de proceder a inauguração do empreendimento sem no entanto explicar ao povo que o seu partido concessionou há mais de uma década o Sistema Ferroviário do Norte a uma empresa privada. Ler mais (@Verdade – 15.11.2016)
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