sexta-feira, dezembro 03, 2010

Sidat enganou-se: GCCC confirmou à LMF que vai tratar da matéria criminal

Caso de corrupção no futebol

O presidente da FMF disse, terça-feira, que o caso de corrupção no futebol moçambicano havia sido devolvido pela PGR, para ser dirimido ao nível desportivo, quando tal não constitui verdade.
O presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), Alberto Simango Jr., acompanhando pelo presidente da Comissão de Disciplina desta agremiação, Arnaldo Meque, e pelo vice-presidente da Federação Moçambicana de Futebol para Alta Competição, António Chambal, dirigiu-se, ontem, ao Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), onde foi informado pelo assessor da procuradora que haverá uma investigação paralela no caso de denúncias de corrupção no futebol feitas por Arnaldo Salvado, treinador do Maxaquene. Ou seja, o Gabinete Central de Combate à Corrupção, tal como escrevemos na nossa edição de ontem, vai ocupar-se da matéria criminal, enquanto a LMF e FMF devem encarregar-se das questões desportivas e administrativas.
Esta posição vem, de resto, contrariar as declarações de Feizal Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Futebol, que, depois de ter mantido um encontro informal com a procuradora, veio a terreiro dizer que o GCCC devolveu o processo à LMF para que seja dirimido ao nível desportivo, algo que não passava de uma pura manobra para escamotear a verdade. Seja como for, a mascara caiu! “A informação é que o GCCC encoraja a LMF e FMF a trabalharem nos assuntos desportivos e administrativos, ao nível dos seus órgãos, e que a parte criminal do assunto vai ser tratada pela parte competente”, explicou Alberto Simango Jr., durante uma conferência de imprensa realizada ontem.
Simango esclareceu ainda que, “ao submetermos o documento ao Gabinete Central de Combate à Corrupção, estávamos a pedir uma assessoria, porque nós não temos competência nem capacidade para investigar uma matéria bastante complexa”. Num outro desenvolvimento, o presidente da LMF explicou que, semana passada, recebeu a chamada de uma funcionária do GCCC a convidá-lo a um encontro informal, no qual seriam explicados os passos a seguir no processo. (Redacção)

Fonte: O País online - 03.12.2010

Sem comentários: