O canal francês de televisão TV Monde 5 noticiou a presença de mercenários angolanos na Costa do Marfim, ao lado das tropas leais ao presidente Laurent Gbagbo. De acordo com aquela emissora, os angolanos apoiados por um contingente da Libéria, asseguram o controle do palácio presidencial assim como a protecção pessoal de Gbagbo.
Guillaume Soro, primeiro-ministro do candidato presidencial declarado vencedor pela comissão eleitoral, Allassane Ouattara, acusou Gbagbo de contratar mercenários. E a sua porta-voz, Kandia Kamara, disse ao correspondente da VOA em Abidjan que os mercenários angolanos e liberianos foram contratados "para matar apoiantes de Ouattara". Acrescentou que os mesmos são "claramente visíveis nas ruas de Abidjan".
Um jornalista português especialista em assuntos francófonos, Rui Newman, disse entretanto à VOA que os angolanos presentes na Costa do Marfim, não são mercenários, mas sim tropas das FAA - Forças Armadas de Angola - recordando que os dois paises têm um acordo de cooperação militar. Lembra, por outro lado, que logo após as eleições marfinenses, Laurent Gbagbo enviou um emissário a Luanda.
E adianta que, do outro lado da barricada política marfinense, Allassane Ouattara é igualmente apoiado por mercenários.
Recorde-se que a Comissão Eleitoral da Costa do Marfim declarou Ouattara o vencedor das eleiçoes presidenciais.Horas mais tarde a Comissão Constituicional invalidou votos em vários bastiões de Ouattara e proclamou a re-eleição de Laurent Gbagbo. A ONU, estados Unidos e União Europeia reconhecer a vitória de Ouattara.
Fonte: Voz da América - 24.12.2010
Reflectindo: A União Africana, SADC, a ONU, a União Europeia têm a responsabilidade de sancionar José Eduardo dos Santos que tem que deixar de brincar com coisas sérias.
2 comentários:
Admiro-me bastante da Frelimo nao ter eviado soltados, assim como o José dos Santos o fez.
E no fundo penso que sao aliados
marvin
Marvin
A verdade seja dita, a Frelimo não tem hábito de José Eduardo dos Santos e Robert Mugabe de enviar soldados mercenários para outros países em conflito.
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