"A questão do compromisso não está sobre a mesa", declarou Odein Ajumogobia à AFP em Abuja, antes de uma cimeira extraordinária da CEDEAO (Comunidade Econômica de Estados da África do Oeste, que integra 15 países) que pretende abordar a crise política da Côte d’Ivoire.
"Algo que pareça com um governo de união nacional como o que existe no Quénia ou no Zimbabwe não estará presente nas negociações", acrescentou.
"Estamos decididos a ver Gbagbo deixar o poder", destacou o ministro nigeriano, cujo país preside actualmente a CEDEAO.
Mais cedo, a ministra francesa das Relações Exteriores, Michele Alliot Marie, afirmou que Gbagbo ainda tem a possibilidade de uma "saída honrosa" se reconhecer os resultados das eleições de 28 de Novembro.
Gbagbo se nega a reconhecer a derrota nas urnas para Alassane Ouattara, que é considerado o presidente eleito da Cote d’Ivoire pela comunidade internacional.
"Mas à medida que o tempo passa e acontecem mais actos de violência, esta perspectiva se afasta", advertiu Alliot Marie.
Segundo a Comissão Eleitoral, Ouattara recebeu 54% dos votos.
A ONU anunciou quinta-feira que a violência posterior às eleições causou 173 mortos.
Fonte: Angolapress - 24.12.2010
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