Mascarada de democracia ensaia-se e concretiza-se em Pemba
Por Noé Noe Nhantumbo
Maputo (Canalmoz) - Com pompa e circunstância os moçambicanos são levados mais uma vez a assistir a um espectáculo de grandiosidade que na sua vida real não existe. Outros dirão que é mais um exercício de legitimação de uma liderança que já entendeu que sua sobrevivência com o actual status está intimamente ligada a sua posição no aparelho partidário ora em Congresso.
Quando se vai para um congresso de um partido com as “cartas” preparadas e na “manga” dos vistosos casacos que os delegados adquiriram nas vésperas, o espaço de manobra para os “ingénuos” e os aspirantes a posições de relevo no partido esfuma-se. A discussão essencial terá já sido feita e afirmar que não haverá surpresas em si não é uma surpresa. As chamadas alas ou os interlocutores de maior peso entenderam a devido tempo que suas desinteligências e contradições, suas inimizades e posições de interesse económico e financeiro conflituante não podem deitar tudo a perder.
Tudo indica que reinará tese de que “mais vale a pena aceitarmo-nos do que permitir que as clivagens se aprofundem e dêem oportunidade a que a oposição política tome conta do barco”. Ler mais
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