Por Luís Benjamim Serapião
Os médicos
continuaram a usar os hospitais que os colonialistas deixaram; os políticos
passaram a viver e a trabalhar nas residências que os dirigentes colonialistas
habitavam. A Igreja Católica Nacional/ Moçambicana, como todas as demais
instituições no país, assumiu e perpetuou as infra-estruturas religiosas
deixadas pelo governo português. No entanto, nunca foi considerado como um
privilégio o facto de os médicos usarem as infra-estruturas físicas de saúde
herdadas do colonialismo, nem tão pouco um privilégio os governantes do
Moçambique pós-colonial passarem a habitar as residências dos antigos chefes
colonialistas. Ler mais
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