A construtora portuguesa Mota Engil foi acusada de fazer "pagamentos
periódicos" ao falecido Presidente do Malaui Bingu wa Mutharika, mas a
empresa justifica os depósitos bancários com "pagamento de livros" e
uma "prenda de casamento".
Segundo o jornal
The Nation, um dos mais influentes daquele país do interior da África Austral,
"a construtora fez pagamentos separados ao falecido Presidente, de tão
baixos quanto um milhão de kwacha (cerca de 3.100 euros), até ao máximo de 10
milhões de kwacha (cerca de 31.000 euros)".
Questionada pela
agência Lusa sobre este assunto, a sede da construtora em Lisboa remeteu para
um comunicado assinado pelo responsável da Mota Engil Malawi, Antonmarco Zozi,
que reconhece depósitos de 13.5 milhões de kwacha (cerca de 42 mil euros) em
contas de Mutharika, mas refere que se trataram de doações, de patrocínios e
compra de livros.
Fonte: Rádio Moçambique/Lusa –
06.09.2012
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