Quase mil peregrinas muçulmanas de origem nigeriana foram detidas no aeroporto mais movimentado da Arábia Saudita por viajaram desacompanhadas do marido ou de um parente, o que pode até provocar um incidente diplomático entre os países, de acordo com informações da AP.
Autoridades sauditas detiveram 908 mulheres, que tinham como destino a cidade sagrada de Meca, em más condições, algumas com necessidade de atendimento médico, no aeroporto rei Abdulaziz, em Jeddah, e ameaçaram deportá-las, de acordo com um relatório apresentado por uma comissão nigeriana a advogados do país nessa quarta-feira.
Segundo a Comissão Nacional Hajj, é a primeira vez que peregrinas correm o risco de deportação por conta da falta de acompanhantes. Se deportadas, elas não poderão voltar ao país por cinco anos. A migração para Meca, chamada de Haji, uma das maiores do mundo, é obrigatória para os muçulmanos que têm condições de empreender a viagem, pelo menos uma única vez.
A comissão diz que tem um acordo com o governo saudita que exime as nigerianas da necessidade de um acompanhante, e que custa cerca de US$ 4 mil por pessoa. Até a ocasião, um representante oficial da peregrinação poderia ocupar o lugar do marido ou parente.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, criou uma delegação composta para viajar até a Arábia Saudita e se encontrar com as autoridades do país o quanto antes, segundo comunicado do governo.
Fonte: Rádio Moçambique – 27.09.2012
Comentário: as mulheres perigrinas não são adultas?
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