O antigo presidente norte americano, George W. Bush poderá vir a ser julgado pela Amnistia Internacional, por ter permitido o recurso a tortura por afogamento simulado durante interrogatórios a suspeitos de terrorismo na prisão de Guantánamo, a informação é avançada pelo Jornal O Público na sua edição online de hoje.
Conforme escreveu o jornalista do Publico, "em causa está a afirmação de Bush na sua autobiografia “Decisions Points”, publicada na terça-feira, onde reconheceu o uso de praticas de torturas nos prisioneiros de Guantanamo. O recurso a técnica de waterboarding (afogamento simulado) – prática considerada como tortura pela Amnistia, está na origem do pedido de julgamento.
Ainda de acordo com as informações do Público , a pratica "foi aplicada a três militantes da Al-Qaeda detidos em Guantánamo para evitar novos ataques terroristas e salvar vidas", segundo as revelações do antigo Presidente republicano no seu livro autobiográfico.
De entre as revelações, George W. Bush afirmou que "os conselheiros legais da Casa Branca garantiram que o afogamento simulado não estava na lei antitortura". Bush justificou as decisões afirmando que "há que confiar no julgamento das pessoas que estão à nossa volta”.
Após vencer as eleições de 2009, Barack Obama, aboliu o waterboarding das praticas de interrogatório nos Estados Unidos regem-se pelo Manual de Batalha do Exército.
Fonte: Notícias SAPO - 11.11.2010
4 comentários:
Nao acredito,
Gostaria que fosse Verdade,
Mas, ja nao acredito muito,
Acho que estou a crescer, ja nao acredito em muitas coisas que acreditava na minha santa ingenuidade e ignorancia.
Mano Karim, eu também não acredito.
Vamos a ver se a Amnistia Internacional vai agir.
Da mesma forma que usou afogamento simulado sera simulado um julgamento' e sera simulada uma prisao.
Tenho duvidas se isto vira a tornar-se realidade.
Se ele confessa o seu 'crime', entao que seja julgado e receba a punicao adequada.
Ja duvido de tudo, como o Abdul e Reflectindo, para isso tambem haveria muitos mais lideres que teriam de ser julgados, e na nossa patria, infelizmente, nao servimos de padrao exemplar para ninguem.
Maria Helena
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