Apesar da avaria grossa na fibra óptica do cabo submarino, dividindo o país em termos de comunicação, soubemos pela imprensa (aqui) que Fábrica de Muecate ardeu. O Ministério de Administração Estatal suspendeu e mandou cessar funções Adelino Fábrica, o administrador do distrito de Muecate, em conexão com a detenção e condenação de Aiuba Assane, o jovem mecânico a quem acusara de ter o difamado.
Porém, é difícil entender quando António Máquina, secretário permanente da província de Nampula afirma ao O País que enquanto se aguarda a posição a ser tomada pelo governo provincial face ao relatório de inquérito apresentado, Adelino Fábrica irá continuar a dirigir os destinos do distrito de Muecate.
Não é contraditório quando um que foi suspenso continua a exercer as mesmas funções e no mesmo local? Se isto for um facto, qual será a razão de alguma relutância por parte do governo provincial em mandar Fábrica cessar as funções que exerce em comissão de serviço? E por último, o que o governo de Nampula nos diz sobre o juiz e o procurador de Muecate, que cumprem ordens ilegais em prejuízo do cidadão?
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