A Lusa fez o troço de cem quilómetros entre Save e Muxúnguè, província de Sofala, tanto dentro da escolta militar como fora dela, numa estrada que evoca um cenário de guerra, exibindo seis viaturas queimadas, incluindo autocarros, lembrando o conflito político-militar entre Governo e Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), entre 2013 e setembro de 2014.
O cenário de destruição contrasta com dois novos blindados "golfinhos" e centenas de militares estatais estacionados em três posições estratégicas no troço para acudir à eventual eclosão de repetição dos ataques das últimas semanas e que têm sido atribuídos aos homens armados da Renamo, no âmbito da sua reivindicação de governar pela força nas seis províncias onde reclama vitória eleitoral. "Não vou atrás de nenhum carro suspeito.
Sobretudo esses autocarros que andam a carregar militares", avisa um
automobilista antes de partir de Muxúnguè, que calha exatamente atrás de uma
viatura da transportadora Nagi Investiment, a companhia que já sofreu duas emboscadas,
uma delas causando dois mortos, supostamente por suspeita que levava tropas
estatais. Ler mais (Lusa, 12.03.2016)
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