O Ministério dos Combatentes veio ontem a público esclarecer sobre os casos de deserções reveladas na nossa edição de ontem, que tinha como título "1400 militares fugiram das zonas de tensão".
No seu esclarecimento, aquele ministério, através do seu porta-voz, Horácio Massangai, refere que as deserções em causa não tem que ver com as actuais Forças Armadas de Defesa de Moçambique(FADM), mas sim com as antigas Forças Armadas de Moçambique.
"Houve deserções sim. Isso é um facto, mas os números revelados referem-se ao horizonte temporal que vai até 1992", altura em que foi assinado o Acordo Geral de Paz. Isto quer dizer que se trata de ex-militares que combateram na guerra dos 16 anos, que colocou frente-à-frente a Renamo e as forças governamentais.
Os números foram detectados durante o processo de registo de combatentes para a fixação de pensões, um trabalho que decorreu de Janeiro a Dezembro do ano passado.
Fonte: O País – 16.03.2016
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