Fora as causas, fortemente associadas ao clima de tensão político-militar que o país atravessa, carências básicas, mormente alimentação, cuidados de saúde adequados e deploráveis condições de alojamento no centro de Kapise fazem com que as pessoas nele alojadas peçam que o governo e a Renamo sentem-se à mesa do diálogo o mais rápido possível para que a normalidade regresse às suas vidas e possam, livremente retornar às suas casas, machambas nas suas zonas de origem.
O pedido foi manifestado, última quarta-feira, pelos alojados no centro de Kapise aquando da escala de trabalho feita pela delegação da Liga dos Direitos Humanos e outras organizações da Sociedade Civil naquele centro com o objectivo de acompanhar o quotidiano dos que lá vivem.
A Liga dos Direitos Humanos e parte da Sociedade Civil da província de Tete, lamentam o facto de alguns moçambicanos serem obrigados a abandonar as suas zonas.
A vontade dos moçambicanos refugiados naquele ponto do distrito de Mwanza em Malawi, Segundo delegado provincial da Liga é voltar a Moçambique entretanto a segurança é fundamental.
Dados indicam que reduziu para 70 o número de nacionais que dão a entrada no centro de Kapise que segundo estimativas alberga onze mil trezentos e cinquenta moçambicanos.
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