Os Presidentes de Moçambique e da Zâmbia inauguraram, no passado dia 19, com muita pompa e promessas de energia de mais qualidade uma central eléctrica flutuante que está ancorada no Porto de Nacala. Acontece que quase a totalidade da electricidade que vai ser produzida pelo navio MV Karadeniz Powership Irem Sultan é destinada ao país vizinho e do negócio, que aconteceu sem concurso público, só se sabe que vai dar lucro mas ninguém revela quanto custa aos moçambicanos nem qual é o impacto desta fonte de energia não limpa ao nosso meio ambiente.
Desde finais de 2010 que a empresa estatal que detém o monopólio da distribuição de energia no nosso país, a Electricidade de Moçambique(EDM), opera em défice energético particularmente porque a Hidroeléctrica de Cahora Bassa(HCB) já não tem mais energia disponível para o mercado nacional, devido aos compromissos futuros assumidos com a África do Sul e o Zimbabwe, e que serviram de garantia para o empréstimo do pagamento da reversão da barragem do Estado português para o moçambicano.
A solução da EDM tem sido adquirir electricidade à produtores independentes de energia eléctrica que a vendem por um custo bem mais alto do que o da “nossa” HCB, que é de 3,5 dólares norte-americanos por quilowatt/hora(kWh). Ler mais (@Verdade – 29.03.2016)
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