O Partido Humanitário de Moçambique, PAHUMO, uma nova formação política, elegeu hoje em Nampula, norte do país, os órgãos directivos e quer ser no futuro “guia dos moçambicanos”.
Cornélio Quivela, antigo dirigente da RENAMO (principal partido da oposição), foi eleito presidente por esmagadora maioria, ficando como secretário geral José Lopes. Foram também eleitos os membros da Comissão Política e do Conselho Nacional.
O PAHUMO surge como “uma alternativa democrática” e promotora da paz, unidade nacional e bem estar social de toda a população moçambicana, disse Cornélio Quivela no discurso de posse.
Como visão do partido, disse Cornélio Quivela que o PAHUMO tem a pessoa como o centro das atenções, através da oferta de oportunidades de acesso à Educação, Saúde, habitação condigna e Justiça.
“O país encontra-se numa situação em que todos têm medo e o nosso partido surge como guia dos moçambicanos”, disse, acrescentando: "Vamos trabalhar para consolidarmos a Unidade Nacional".
Para Cornélio Quivela, a “Chama da Unidade” (uma tocha que está desde 7 de Abril a dar a volta ao país para assinalar os 35 anos da independência) “não tem qualquer significado tradicional nem científico”.
O PAHUMO é constituído maioritariamente por antigos membros dos partidos FRELIMO, RENAMO e PDD, que hoje se comprometeram em desencadear um intenso trabalho de mobilização popular, para obter um resultado expressivo nas próximas eleições.
Cornélio Quivela é um antigo delegado provincial da RENAMO em Cabo Delgado e foi deputado por este partido durante dois mandatos. José Lopes também foi delegado provincial da RENAMO em Nampula e igualmente deputado na Assembleia da República.
Fonte: Notícias Lusófonas - 05.06.2010
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