sábado, junho 05, 2010

Mulher de Zuma volve-se com guarda


NOMPUMELELO Ntuli Zuma, uma das três mulheres do Presidente sul-africano, Jacob Zuma, é indiciada como tendo se envolvido sexualmente com um guarda, noticiou ontem a Agência de Informação de Moçambique (AIM), citando dois jornais sul-africanos.
De acordo com a fonte, o jornal “Ilanga” e o semanário “City Press” referem que a segunda esposa do chefe de Estado manteve uma relação extraconjugal com o guarda Phinda Thomo, que se suicidou depois que foi tornada pública a alegação.
A confirmar-se, este caso constitui mais um embaraço para Jacob Zuma, ele próprio que já esteve envolvido em escândalos sexuais extraconjugais. Zuma casou-se com Ntuli em 2008. Ela está grávida, questionando-se assim a paternidade do seu próximo filho, que será o vigésimo primeiro. Nompumelelo, 35 anos, tem dois filhos.
Segundo a AIM, a informação vinha circulando desde a semana passada e a Presidência sul-africana não a confirmou nem a desmentiu.
A notícia sobre o escândalo extraconjugal foi divulgada numa altura em que Jacob Zuma se encontrava a efectuar uma visita oficial à Índia, fazendo-se acompanhar de Nompumelelo Ntuli.
Um Zuma enfurecido é reportado como tendo convocado um encontro familiar para este fim-de-semana para tratar do assunto que envolve a sua segunda esposa.
Segundo o “City Press”, o casal Zuma/Ntuli não vivia em harmonia e que havia lutas entre as mulheres do chefe de Estado.
Recentemente, Zuma pediu desculpas à Nação e ao Congresso Nacional Africano após reconhecer que manteve uma relação extra-conjugal com a filha de um amigo pessoal.
Entretanto, o clima de tensão política que nos últimos tempos tem abalado a aliança Congresso Nacional Africano (ANC), no poder, a Confederação Sindical Sul-Africana (COSATU) e o Partido Comunista da África do Sul (SACP) voltou a instalar-se, desta vez chegando a ameaçar a sua sobrevivência, com organizações sindicais a prometer “divórcio do matrimónio” político que as três partes forjam desde os anos da luta contra o “apartheid” no país.
A causa desta nova clivagem, que de algum modo compromete o salutar convívio entre os aliados, tem a ver com um alegado processo disciplinar supostamente a ser instaurado pelo ANC contra Zwelinzima Vavi, secretária-geral da COSATU.
Reagindo à medida, várias organizações sindicais filiadas à COSATU advertiram o partido no poder na África do Sul que caso avance com o seu plano de processar Vavi significará o fim da aliança.
A medida terá as suas repercussões para a própria sobrevivência do matrimónio político que este antigo movimento de libertação mantém com os sindicatos e os comunistas.
Refira-se, porém, que a COSATU, com cerca de dois milhões de membros, tem jogado papel de relevo para o apoio político do ANC desde a erradicação do sistema de discriminação racial no país.
Além de lamentar o propalado processo disciplinar, o Comité Executivo Nacional da COSATU alertou que a aliança está em risco, se é que o próprio clima político já sugere maior crise na história da união.

Fonte: Jornal Notícias - 05.06.2010

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