Na Beira
Os dois indianos proprietários, em título de arrendamento, da loja onde houve explosão, segunda-feira passada, na cidade da Beira, haviam retirado as suas mercadorias importantes quatro horas antes da explosão, deixando apenas os artigos menos importantes, indicou ontem a polícia da república de Moçambique, a nível daquela província. As referidas mercadorias foram transferidas para um local ainda desconhecido.
Os dois confessaram que transferiram as suas mercadorias para outro local, segundo deu a conhecer Mateus Mazive, porta-voz da PRM. Por disso, a polícia suspeita que aquela explosão tenha sido premeditada.
Especialistas da Polícia de Investigação Criminal, em matéria de explosivos e incêndios, continuam a investigar as causas que provocaram uma explosão e posterior incêndio, explosão esta que se fez sentir por longos metros e causou avultados danos materiais nas residências circunvizinhas e noutras lojas que existem nas proximidades, para além da danificação de uma viatura que se encontrava nas proximidades. Refira-se que felizmente há o registo de apenas três crianças feridas sem gravidade.
Os agentes da lei e ordem não têm estado a colaborar com a imprensa na Beira em torno deste caso. Na manhã de ontem, vários repórteres de diferentes órgãos de comunicação dirigiram-se ao local da explosão para fazer registo de imagens actualizadas, mas, para o espanto dos mesmos, a polícia proibiu que tal acontecesse, alegando que tal acto poderia deturpar as investigações em curso.
Fonte: O País online - 03.06.2010
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