O ataque israelita ao barco Mavi Marmara, que integrava a flotilha que transportava ajuda humanitária para Gaza, causando nome mortos (número oficial), está a gerar várias reacções internacionais, sendo que a Turquia, de onde o barco atacado é proveniente, assumiu a posição mais dura. O presidente dos Estados Unidos também já pediu explicações a Israel.
O primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan acusou Israel de ter cometido um acto de terrorismo de Estado e caracterizou a ordem de atacar como uma «acção desumana». «Deveriam saber que não ficaremos calados e sem responder diante desse desumano acto de terrorismo de Estado», afirmou Erdogan, acrescentando que o seu país vai solicitar que a Nato convoque uma reunião de urgência para tratar do assunto, informa a agência Associated Press.
«O ataque demonstra que Israel não quer a paz na região», frisou, acrescentando que o seu embaixador em Jerusalém foi chamado a Ancara, para além de ter sido pedida uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Nas ruas de Istambul ouviram-se, entretanto, gritos de «Morte a Israel», proferidos por mais de dez mil manifestantes que se juntaram na Praça Taksim. Foram queimadas bandeiras israelitas.
Flotilha: ocupação militar, limpeza étnica, apartheid... e por fim, pirataria (opinião)
Oitocentas pessoas estavam a bordo do Mavi Marmara, entre elas mulheres e um bebé de seis meses. São de várias nacionalidades, desde turcos, a ingleses, americanos, ingleses ou até a realizadora brasileira Iara Lee
Legítima defesa
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que as forças agiram para defender a própria vida.
«Os ocupantes do barco atacaram deliberadamente os soldados; estes foram agredidos com pedaços de pau e punhos e, inclusive, foram reportados disparos, e os nossos soldados tiveram que reagir para defender as suas vidas», declarou Netanyahu depois da reunião, em Ottawa, com seu colega canadiano Stephen Harper.
Netanyahu encurtou sua visita ao Canadá e cancelou a viagem prevista para terça-feira aos Estados Unidos para voltar para o seu país.
Entretanto, o exército israelita divulgou vídeos que mostram os activistas a atacarem os militares:
Também Barack Obama reagiu e para pedir explicações a Netanyahu numa conversa telefónica. «O presidente (Obama) expressou profundo pesar pela perda de vidas no incidente de hoje, e preocupação com os feridos, muitos dos quais estão a ser tratados em hospitais israelitas», divulgou a Casa Branca numa nota enviada à imprensa.
Também Barack Obama reagiu e para pedir explicações a Netanyahu numa conversa telefónica. «O presidente (Obama) expressou profundo pesar pela perda de vidas no incidente de hoje, e preocupação com os feridos, muitos dos quais estão a ser tratados em hospitais israelitas», divulgou a Casa Branca numa nota enviada à imprensa.
Fonte: TVI24 - 31.05.2010
Reflectindo: duvido desses vídeos. Quantos soldados israelitas morreram ou foram feridos? Espero que para lá vão peritos da ONU. Aliás, depois de eu ter visto o vídeo, fico perguntando do porquê os militares israelitas foram para um barco que estava nas águas internacionais?
1 comentário:
Reflectindo,
As tuas dúvidas tem uma só resposta: SÃO INDOMÁVEIS. Nunca mudam.
Zicomo
Enviar um comentário