Momade Bachir Sulemane compra objectos de dirigentes a valores astronómicos para depois oferecê-los às esposas dos donos dos objectos.
Por exemplo, comprou por mais de um bilião de meticais (antiga família) o cachimbo do actual Presidente da República, Armando Guebuza, o qual ofereceu, posteriormente, à sua esposa, Maria da Luz Guebuza, na altura em que o marido era secretário-geral da Frelimo e candidato à Presidência da República.
Nas vésperas do Nono Congresso da Frelimo, realizado em Quelimane, Zambézia, em 2006, Bachir tirou mais de um milhão de meticais para adquirir duas canetas do Presidente da Frelimo e da República, Armando Guebuza, tendo depois oferecido a sua esposa.
No último encontro do Comité Central, antes das eleições de 2009, Bachir voltou a libertar mais de um milhão de meticais para apoiar o partido Frelimo e o seu candidato.
Durante a campanha eleitoral de 2009, Bachir terá se responsabilizado pela colocação de painéis eléctricos e reclames de propaganda da Frelimo e Guebuza nas cidades de Maputo e Matola. Terá ainda oferecido ao partido no poder cerca de USD800 mil.
Bachir é apontado como uma pessoa que captura os partidos políticos, estendendo a sua influência política.
Para solucionar a falta de estacionamento no Maputo Shopping Centre, Momade Bachir ofereceu-se a comprar, mesmo de fronte do complexo, o bairro da Marinha, concebido para albergar oficiais da Marinha. O projecto teve um bom acolhimento no seio do Ministério da Defesa Nacional aparentemente graças aos valores envolvidos.
Fonte: SAVANA - 04.06.2010
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