Por Uria T. Simango
A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) foi formada em Junho e 1962
como resultado da fusão de três organizações políticas: UDENAMO, MANU e UNAMI.
As pessoas que finalmente trouxeram esta unidade, e que há quatro anos desertaram, são os
senhores Mateus Mmole, presidente da MANU, Adelino Gwambe, presidente da
UDENAMO e muitos outros que na época estavam em Dar-Es-Salam.
A unificação dessas organizações foi o mais importante acontecimento
realizado pelo povo na luta contra o colonialismo português. Este acontecimento
encontrou uma forte oposição de elementos individualistas que entendiam que
este processo podia diminuir-lhes a possibilidade de alcançar posições
importantes na política. Este processo, que visava juntar, fortificar e dar uma
impressionante força a luta contra o colonialismo e o imperialismo, não agradou
aos inimigos da liberdade e da independência. Contudo, apesar dos esforços
empreendidos para evitar a formação da Frente de Libertação, o desejo do povo
moçambicano realizou-se. Ler mais
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