O presidente incumbente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, disse que o seu país poderá ter de fazer face a uma violência muito maior se ele se demitir.
Falando ao canal de televisão Euronews, Gbagbo indicou que poderá pensar em afastar-se do poder se houver uma intervenção militar da CEDEAO para tentar removê-lo da presidência.
Mas disse que este desenvolvimento não estava na agenda neste momento.
E ele apelou ao seu rival, Alassane Ouattara, que aceite uma nova contagem dos votos das eleições presidenciais, que diz ter vencido.
Entretanto, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, diz que escreveu a Laurent Gbagbo e a outros altos funcionários marfinenses.
Ela diz que lhes tornou claro que poderão vir a ser responsabilizados criminalmente por violações aos direitos humanos na Costa do Marfim.
A ONU acusou as forças de segurança leais a Laurent Gbagbo de matarem e de raptarem pessoas associadas com a oposição.
A ONU diz que os seus funcionários foram impedidos de investigar alegações de atrocidades, incluindo a existência de pelo menos duas valas comuns onde terão sido enterradas várias pessoas.
Fonte: BBC para África - 31.12.2010
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