Por António A. S. Kawaria
Numa das cidades da província de Nampula, apercebo-me que um director que ao receber os fundos de ADE (Apoio Directo às Escolas) destinava-o à compra de material escolar, novas carteiras e reparação das estragadas foi exonerado e transferido para uma escola que se localiza fora da cidade. Os seus chefes alegaram que o director não era deles (ele não é nosso). Afinal desta vez, falando com a pessoa visada, acabei sabendo que o termo não é nosso na governação de Guebuza não diz respeito apenas à filiação política ou partidária, mas que para se ser DELES é preciso roubar dos fundos do Estado para alimentar o partido Frelimo e os chefes desse partido, tal igual Diodino Cambaza dos Aeroportos fazia e fez. Aliás, muitos ex-colegas meus com que abordei a questão de corrupção nas instituições públicas confirmaram este método. Só que disseram, que se a pessoa for apertada num beco sem saída como aconteceu com Cambaza, a Frelimo lhe deixa sozinho ou seja sacrifica-lhe.
Numa das cidades da província de Nampula, apercebo-me que um director que ao receber os fundos de ADE (Apoio Directo às Escolas) destinava-o à compra de material escolar, novas carteiras e reparação das estragadas foi exonerado e transferido para uma escola que se localiza fora da cidade. Os seus chefes alegaram que o director não era deles (ele não é nosso). Afinal desta vez, falando com a pessoa visada, acabei sabendo que o termo não é nosso na governação de Guebuza não diz respeito apenas à filiação política ou partidária, mas que para se ser DELES é preciso roubar dos fundos do Estado para alimentar o partido Frelimo e os chefes desse partido, tal igual Diodino Cambaza dos Aeroportos fazia e fez. Aliás, muitos ex-colegas meus com que abordei a questão de corrupção nas instituições públicas confirmaram este método. Só que disseram, que se a pessoa for apertada num beco sem saída como aconteceu com Cambaza, a Frelimo lhe deixa sozinho ou seja sacrifica-lhe.
Ora
o que aconteceu precisamente ao director em menção? Sim, quando ele recebia o
fundo de ADE, chegavam os seus chefes a exigir "a parte deles". Ele então
perguntava-lhe em que rubrica estava a "parte deles" e não havendo essa rubrica,
como justificaria os gastos? Em resposta, os chefes sugeriam-lhe arranjar
facturas e recibos falsos com comerciantes da praça. Ele recusou-se a fazer
isso...
Portanto,
aqui está a razão de os nossos alunos ainda se sentarem em troncos de árvores e
o relatório de que mais de 40 mil alunos já não se sentavam no chão deve ser um
dos recibos falsos. O fotógrafo desta imagem deve estar a denunciar as
falcatruas com os fundos do Estado no Ministério de Educação.
1 comentário:
como e que num pais como este onde ha ouro, marfim, gaz, petroleo, camarao, diamantes, os alunos se sentem em troncos? Os troncos servem para outras coisas, para fazer mobilia, casa, carteiras e nao para se sentar. O facto de termos tanta madeira nao quer dizer que poderemos usar a madeira a toa. E como se um individuo utiliza-se um veiculo que consome 20 litros de gasolina em vez de utilizar um de 7 litros por km. Isso e um gasto desnecessario, utilizacao indevida da riquesa, o facto de termos muita madeira deve nos ajudar a utilizar aos poucos. com esses troncos, poderemos fazer mais carteiras para mis escolas, gostaria de apelar a gente de boa fe, sobretudo os encarregados de educacao que possam fazer um esforco extra para fazer carteiras e cadeiras para os alunos, e nao dar ao luxo de desperdica sem necessidade de troncos
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