Por António A. S. Kawaria
Uma das coisas que me fez defender à participacão
do MDM nestas eleicões é nunca mais prejudicar Beira e Quelimane e avançarmos à
libertação de outros municípios. Há quem não sabe e muitos que comentaram para
mim em directo em Moçambique, ainda dizendo serem membros da Frelimo, foi de
que esta Frelimo não deixa fazer mesmo para pessoas competentes. Aos edis da
Frelimo não se permite trabalho logo à partida, mas meses antes das eleições
para que isso sirva de campanha eleitoral. Então, quem tentar desafiar isso se
considera em estar num desalinhamento.
Quem quiser ver isso, notará que só alguns dos edis
da Frelimo de intercalares fazem algo e parece que é por permissão e para além
de que o alerta nesses municípios chegou muito cedo. O alerta é: está aí um
partido que faz diferença, o MDM. Se nada se faz o povo já sabe que há um partido
que mais serve, um partido que faz. Isso é bonito em democracia
multipartidária. Devia ser uma considerada uma competição justa se à partida
não se considerasse aos eleitores de fácil esquecimento. Esta seria uma
competição que obriga aos partidos, isto incluindo a Frelimo, a serem mais sérios.
Exemplo concreto está na Cidade de Maputo, nossa
capital, capital do país. Eneas Comiche não foi bom para a Frelimo porque não
trabalhava movido por uma campanha eleitoral. David Simango que até há bem
pouco tempo foi severamente criticado pelos munícipes e não só, por em quatros
anos não ter feito nada e nada mesmo em Maputo, foi escolhido para a recandidatura.
No cumprimento das directrizes da Frelimo, já lá vêm ou dizem que vêm 500 contentores para acondicionar lixo e 3 camiões compactadores. Já
vocês entendem? Que lição para todos, para os munícipes de Maputo? ( António A. S. Kawaria)
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