O jornalista diz que o sistema instalado no INSS é que está poluído e a gestão danosa não se acaba com as exonerações.
A exoneração de Rogéria Muianga do cargo de directora-geral do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) não passa de um acto de diversão, porque não resolve o problema de má gestão que infestou a instituição, com destaque para as suas três e últimas direcções.
Tomás Vieira Mário, comentando sobre o assunto e quase parafraseando o malogrado músico moçambicano Joaquim Macuácua, afirmou que a exoneração da directora-geral do INSS não passa de “um acto de afugentar um cão com o osso”.
Tomás Vieira Mário, que falava no programa Pontos de Vista da Stv do último domingo, defende que o problema do INSS não se vai resolver com exonerações de directores da instituição nem de PCA.
“Podemos demitir todos os directores e PCA todos os dias e nomearmos outros, mas tudo ficar na mesma. O problema do INSS não são pessoas nem gestores. O sistema está de tal modo construído e consolidado que ele se renova. É como uma árvore que se poda e ressurge, torna-se mais verde e mais exuberante. Por isso, eu não fiquei impressionado com a exoneração de Rosária Muianga”, disse Tomás Vieira Mário.
Fonte: O País online - 07.08.2012
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