Preparação do Congresso do
MDM.
O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) lançou ontem, no centro do
país, as teses para o seu I Congresso, a ter lugar na cidade da Beira, na
primeira quinzena de Dezembro.
O evento contou com 300 delegados do MDM, oriundos
das quatro províncias da região central do país, ou seja, Sofala, Manica, Tete
e Zambézia. Os quadros são provenientes da direcção central do partido - a
Comissão Política - e dos órgãos sociais do partido, a saber, as ligas da
mulher e da juventude.
A cerimónia de lançamento, também presenciada
pelos vários quadros do MDM, foi dirigida pelo membro da Comissão Política do
MDM, José Domingos, e contou com a presença de Manuel de Araujo, edil de
Quelimane, membro do MDM e anfitrião do evento.
Juventude do MDM queixa-se
da exclusão
Nesse lançamento, foi destacado o papel da juventude do MDM que afluiu em
massa ao local.
Segundo o chefe de mobilização e organização do partido, Geraldo
Carvalho, “a nossa musculatura, claramente, é composta pela juventude moçambicana”.
No evento, a Liga da Juventude do MDM defendeu que
a actual conjuntura do país não favorece os jovens moçambicanos no que tange
aos financiamentos de geração de emprego. De acordo com a representante da Liga
do MDM, em Quelimane, Sande Carmona, quando se fala de oportunidades no país,
apenas um grupo de elite é que beneficia - os jovens da Organização da
Juventude Moçambicana (OJM).
Para além do centro do país, o lançamento das
teses já aconteceu na zona norte do país, sendo que na zona sul deverá
acontecer dentro de dias.
Guia das teses
-Administração interna: a tese deverá analisar o sistema de defesa,
segurança e a vida dos combatentes no país. Nessa área, o MDM defende um
exército apartidário e melhoramento de segurança pública;
-Indústria e comércio: o MDM diz que, actualmente,
se regista total ausência de política de comércio; a intromissão da classe
governamental como parte interessada nos negócios prejudica os empresários
nacionais e faz concorrência desleal. Também o partido entende ser pertinente
debater os incentivos fiscais; preços de energia, água, entendendo que esses
factores influenciam para o custo de vida em Moçambique.
Fonte: O País online – 06.08.2012
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