segunda-feira, agosto 06, 2012

MDM lança teses do Congresso no Centro do país

Preparação do Congresso do MDM.

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) lançou ontem, no centro do país, as teses para o seu I Congresso, a ter lugar na cidade da Beira, na primeira quinzena de Dezembro.
O evento contou com 300 delegados do MDM, oriundos das quatro províncias da região central do país, ou seja, Sofala, Manica, Tete e Zambézia. Os quadros são provenientes da direcção central do partido - a Comissão Política - e dos órgãos sociais do partido, a saber, as ligas da mulher e da juventude.
A cerimónia de lançamento, também presenciada pelos vários quadros do MDM, foi dirigida pelo membro da Comissão Política do MDM, José Domingos, e contou com a presença de Manuel de Araujo, edil de Quelimane, membro do MDM e anfitrião do evento.

Juventude do MDM queixa-se da exclusão

Nesse lançamento, foi destacado o papel da juventude do MDM que afluiu em massa ao local.
Segundo o chefe de  mobilização e organização do partido, Geraldo Carvalho, “a nossa musculatura, claramente, é composta pela juventude moçambicana”.  
No evento, a Liga da Juventude do MDM defendeu que a actual conjuntura do país não favorece os jovens moçambicanos no que tange aos financiamentos de geração de emprego. De acordo com a representante da Liga do MDM, em Quelimane, Sande Carmona, quando se fala de oportunidades no país, apenas um grupo de elite é que beneficia - os jovens da Organização da Juventude Moçambicana (OJM).
Para além do centro do país, o lançamento das teses já aconteceu na zona norte do país, sendo que na zona sul deverá acontecer dentro de dias.

Guia das teses

-Administração interna: a tese deverá analisar o sistema de defesa, segurança e a vida dos combatentes no país. Nessa área, o MDM defende um exército apartidário e melhoramento de segurança pública;
-Indústria e comércio: o MDM diz que, actualmente, se regista total ausência de política de comércio; a intromissão da classe governamental como parte interessada nos negócios prejudica os empresários nacionais e faz concorrência desleal. Também o partido entende ser pertinente debater os incentivos fiscais; preços de energia, água, entendendo que esses factores influenciam para o custo de vida em Moçambique.

Fonte: O País online – 06.08.2012

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