A PROCURADORIA-Geral da República (PGR) absteve-se de acusar o antigo Procurador Provincial de Maputo Luís Gabriel Muthisse, por insuficiência de provas que fundamentem os nove crimes de que era acusado no âmbito do chamado “Caso Trevo”, soube ontem, em Maputo, o nosso Jornal.
Num despacho datado de Junho de 2008, a PGR considera ter sido legal a decisão de Muthisse de ordenar a soltura dos dez cidadãos indianos e paquistaneses que se encontravam detidos em conexão com o fabrico ilícito de metaqualona (uma droga química) numa residência algures no bairro Trevo, na Matola, e ainda de fogo posto, migração clandestina, associação para delinquir, comércio externo não autorizado e consumo de estupefacientes. De acordo com a Procuradoria, os referidos cidadãos não eram os verdadeiros agentes do crime em causa, os quais estão, entretanto, devidamente identificados no processo com o número 498/95, cujos trâmites deverão prosseguir, segundo decisão do Ministério Público. Entretanto, o despacho de abstenção da PGR só foi comunicado ao visado, Luís Muthisse, em carta datada de 22 de Julho corrente, dois anos após a tomada da decisão, e 14 anos e quatro meses depois de ter sido expulso dos quadros da Procuradoria, acusado dos crimes agora considerados sem fundamento.
Fonte: Jornal Notícias - 27.07.2010
Reflectindo: 1) o sublinhado é meu; 2) O Estado da nossa Justica??? 3) Será que entendo se os soltos são ou não os identficados no processo 498/95? 4) Trâmites vão prosseguir 14 anos depois???
1 comentário:
Vamos esperar quatro geraçoes para haver justiça no país,o mais rápido seria mudar o povo.Muthisse nao foi coerente nem PGR.
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