Combate à corrupção
O director da Unidade Técnica da Reforma Legal (UTREL), Abdul Carimo, disse, em Nampula, que a investigação contra a corrupção não funciona em Moçambique e que “a pior coisa que existe é impunidade”.
Disse ainda que os esforços tendentes à eliminação de actos de corrupção continuam dependentes da melhoria do sistema judicial e da vontade política no país.
Abdul Carimo fez este pronunciamento, em Nampula, durante uma palestra subordinada ao tema “A Lei da Probidade Pública e a construção de um sistema nacional da integridade”, organizada pela universidade Mussa Bin Bique, instituição privada de ensino superior, com sede naquela província.
De acordo com a fonte, o país ainda carece de um sistema nacional de integridade mais actuante e que reage, em tempo oportuno, ao fenómeno da corrupção, facto que, no seu entender, contribui para o aumento do índices de corrupção no país.
Apesar dos vários instrumentos legais, a fonte aponta sete principais pilares que devem nortear o combate ao fenómeno em Moçambique. Alguns destes sete pilares têm que ver com a cultura de prestação de contas e a redução do monopólio e a transparência, factores primordiais que os moçambicanos, e de forma particular, os funcionários públicos, necessitam ainda de cultivar.
Autor de muitos livros sobre direito e testemunho directo pela revisão de vários códigos e outros instrumentos vigentes no país, Abdul Carimo Issá reitera que é preciso eliminar as oportunidades de corrupção, para que ela não crie um ciclo vicioso de corruptos e corruptores. Segundo explicou o palestrante, a corrupção é uma prática que assola todo o mundo, mas a forma como cada um dos países age contra este flagelo é que marca a diferença.
Fonte: O País online - 20.09.2013
1 comentário:
Os k podiam punir os corruptos tambem sao corruptos! E todos se conhecem uma chamda telefonica neste pais anula uma denuncia!
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