sábado, agosto 28, 2010

Telésfero Nhapulo: A história não é feita de bons e de maus

Escrito por João Vaz de Almada

Neste atlas temos figuras que contrariam toda a historiografia oficial publicada depois da independência, nomeadamente dois dos chamados reaccionários que estiveram sempre apagados da nossa História. Recuperou-as sem receio?

...Acho que a História não é feita de bons e de maus. Quando falo do movimento de libertação estou a falar das diferentes pessoas envolvidas no processo. E essas pessoas, no seu conjunto, possuem inevitavelmente diferenças, como seja o caso da perspectiva de futuro da nação ou de ideais de construção da mesma. Contudo, todas elas tinham em comum o desejo de libertação deste país. Neste momento não estou em condições de dizer que os perdedores são realmente os perdedores e vice-versa. Tenho dificuldade em fazer esta avaliação. Mas até certo ponto fui modesto porque devia ter trazido mais figuras que estiveram envolvidas no processo de libertação deste país, mas tal ficou-se a dever à falta de imagens dessas figuras. Por exemplo, nas fontes a que eu tenho tido acesso há uma figura marcante na história de Moçambique no processo da luta de libertação que é o Adelino Guwambe, um dos principais fundadores da Frelimo.

Receou alguma pressão?

(TN) – Não, a História tem de ser feita desta forma. Não nos cabe a nós, historiadores, dizer se esta figura foi má ou boa. Devemos trazer a lume as acções desenvolvidas por essa figura e depois os leitores é que têm de fazer o seu juízo.

Vi também que se refere ao conflito pós-independência como guerra civil e não como guerra de desestabilização, expressão utilizada na historiografia oficial.

(TN) – Não querendo entrar em polémicas acho que se tratou de uma guerra civil. O conceito que aprendi de guerra civil é exactamente isso. Quando cidadãos da mesma pátria não se entendem e entram em conflito entre si formando forças beligerantes está-se perante uma guerra interna e a terminologia da especialidade usa o termo guerra civil. Grande parte dos livros que consultei chama-lhe guerra civil.

Porque é que então certos ciclos oficiais preferem o termo desestabilização?

(TN) – Chamo a isso história dos anais do poder. Construímos a História para legitimar o poder político. Mas como hoje vivemos numa sociedade democrática não faz sentido construirmos a história para uma época. Estamos proibidos, como professores de História e historiadores, de fazer uma história do poder político. Isso seria uma história falaciosa, bem longe de verdade, não ajudando em nada a construção de uma nação.

Fonte: @verdade - 27.08.2010

26 comentários:

V. Dias disse...

Visto,

Passa.

Zicomo

Abdul Karim disse...

Nota :

Apenas aproveitar este espaco, para responder ao comentario do Fahed Sacoor no Noticias em relacao a proposta do dia 31 de Agosto como dia da vergonha pela retirada das tropas americanas do Iraque:

Sr Fahed Saccor, o 31 de agosto nao sera o dia da vergonha, a ser registado, sera o dia da Verdade,

Dia da Verdade, porque sobre a lideranca de Barack Obama, uma potencia mundial, reconhece o erro, e retira-se dum territorio ocupado, isso nao 'e vergonha, 'e uma ATITUDE de Louvar, 'e a reposicao da Verdade,

A existir o dia da vergonha, sera sempre aquele dia em que sob ordens do Bush, com apoio do Tony Blair, Barroso e Aznar, se cometeu um dos grades crimes deste seculo.

O Sr Fahed Sacoor, pelo facto de ser Muculmano devia louvar a Allah, porque ter um Barack Obama que 'e suficientemente Digno, para aceitar uma retirada e reconhecer os direitos do Povo Iraquiano,

O Sr Fahed Sacoor, devia de comprender como muculmano que uma accao que visa repor a verdade para a Humanidade, nao pode ser considerada vergonha .

Sem Mais, e acreditando que os Muculmanos devem saber intrepretar accoes certas e erradas e ainda classifica-las de modo correcto, para que o Mundo seja mais Justo, e a harmonia reine entre os humanos, muculmanos ou nao.

Obrigado.

V.Dias disse...

Karim,

Ai ta o erro. Quando sao os lideres africanos a errarem manda para Haia, aplica-se sancoes, embargos, etc., mas temos aqui um caso em que sao os indomaveis a cometerem erros. Ninguem fala de prender Bush, Aznar, Barroso, Blair, etc. Apenas condena-se seus actos. Estes devem ser castigados tambem em Haia. Ja viu porque é que eu nao gosto dos indomaveis??? Ja nos basta os nosso indomaveis malditos.

Zicomo

Abdul Karim disse...

Viriato,

Nao te preocupes,

Os Servicos Secretos do Povo, estao a trabalhar,

Vamos mudar Haia,

E botamos os processos do quarteto bandido la, no novo tribunal internacional,

E apanhamos os malandros e vao ver o sol aos quadradinhos ate julgamento,

Bush, foi o que no texas, mais execussoes fez, depois do julgamento dele, vamos po-lo no "corredor da morte" 'a espera.

Vamos esperar os nossos Servicos Secretos do Povo trabalhar,

Nao perdem por esperar.

V.Dias disse...

Duvido.

Para ver comentarios de alguns aqui: Bush tem apoios. Todos os indomaveis sao estimados. Aqui ha gente que poe a mao no fogo por eles. Mas nao fazem em relacao a Mugabe.

Zicomo

Abdul Karim disse...

Viriato,

Alguem this "Wherever there is will, there is way"

por prioridades,

Primeiro resolver problemas de Mocambique e Africa,

Primeiro cacar os bandidos em casa, e alimentar a Nossa Gente.

Depois caca aos bandidos internacionais, sem pressa.

em relacao ao Bush, para quem visitou kayum centre da karl marx, constava la uma foto montada do filho do bashir e bush, sempre os achei muitos parecidos, parece brincadeira, mas 'e verdade.

tens razao, veja por exemplo a Fahed Sacoor, ao invez de se procupar com a sua comunidade que esta entregue a bicharada e pouco sobrou de islamismo la, saiu a a tentar distorcer factos, assim temos o frangueiro, que ao invez de comprender a ajuda americana ao nosso pais, partiu pra defesa dum contrabandista, temos o "hommo simbindicuus" que se vendeu a vil preco e vem numa de politico influente,

Tens razao, existem muitos ignorantes e lambebotas no nosso seio.

Ironia do destino, deles obvio.

V.Dias disse...

E nao estao longe.

Basta recuar no passado para ver.

Sao adeptos de Bush.

Estao a monte.

Eu nao sou indomavel, destesto-os.

Samora correu com muito deles em 1975 dando-lhes 24/20.

Depois surgiram, em massa.

Ja os nosso indomaveis hoje poem gravatas. Estao ai, com mercedez e tudo. Eram lacaios do povo, mas hoje sao patroes do povo.

Esta foto de Bush com filho de Bachir é um exemplo. Sao todos orangotangos. Devem ir a Haia.

Devem tambem libertar o Taylor porque esteve no jantar com o Nobel e mulheres lindas, diamantes, etc.

Zicomo

JOSÉ disse...

"...Acho que a História não é feita de bons e de maus.Não nos cabe a nós, historiadores, dizer se esta figura foi má ou boa. Estamos proibidos, como professores de História e historiadores, de fazer uma história do poder político. Isso seria uma história falaciosa, bem longe de verdade, não ajudando em nada a construção de uma nação".


Excelente entrevista, concordo plenamente, este é o modo como eu entendo a História.

Acho estranho que Viriato Caetano Dias, formado na área de História, não tenha comentado a opinião de Telésfero Nhapulo.

Reflectindo disse...

Abdul Karim

Li o artigo do Fahed Sacoor e nem compreendi se o autor estava feliz ou nao pela retirada das tropas americanas.

A verdade é que Barack Obama está a cumprir o que prometera na sua campanha eleitoral. É o bom da democracia. Os americanos queriam um presidente que retirasse a tropa americana do Iraque e votaram no Obama e não no veterano.

E depois, porquê realmente se/nos preocupar(mos) em primeiro lugar pela casa, Mocambique e África?

Em 1998 estudava eu numa turma com muitos refugiados iraquianos. Esses murmuraram e até insultaram a Kofi Annan por ter impedido a invasão contra Saddam Hussein. Estudei com os de Bosnia, Jugoslávia. Tenho colegas de trabalho de todos estes países, de Afeganistão, de Cuba, etc. A minha interaccão com eles fez-me aprender que eu conheco melhor os problemas do meu país, do meu continente que dos outros.

O meu sentimento é que muitos de nós evitamos manifestar contra os males do país e do continente e estamos na linha da frente para o que não sabemos na essencia. Por exemplo, aquando da invasão de Afeganistão pelos EUA, milhares de manisfestantes sairam às ruas de Maputo com imagens de Osama bin Ladin, mas ninguém saiu à rua contra os ataques de Dar-és-Salam e Nairobi em 1998. Ninguém sai à rua para protestar contra o que acontece na Somalia, no Congo Kinshassa, em Darfur. Aqui nem vou falar da falta de solidariedade para com os vítimas de Montepuez e Mogincual.

Solidariedade para com outros povos sim é boa, mas que não seja uma forma de fecharmos os olhos para com os nossos problemas.

Nota: que acham das afirmacões do historiador Telésfero Nhapulo?

V. Dias disse...

Caro José,

Pergunta a ele, Telésfero Nhapulo, se é isento na sua investigação? Uma coisa é o desejo (no desejo tudo é corado e dourado); e a outra é falácia. O que disse é positivo mas na prática a coisa é outra. É isso memso "nenhum plano resiste ao plano de batalha" disse Clausewitz.

Uma frase para responder a esse meu colega do ofício, Nhapulo, nenhum historiador resiste às fontes. E não há nenhum historiador que não se comova perante as evidências das fontes, afinal somos feitos de carne e osso. Quem vier dizer o contrário é fado!!!

Zicomo

Abdul Karim disse...

Capitao,

Vou abrir uma excepcao para ti, Capitao.

Estava decidido nao discuitir poliquices, mas vou-te explicar,

a comecar pelas manifestacoes contra os caricaturas publicadas no Savana,

As manifestacoes em Maputo, foram organizadas pela comunidade Mahometana e Muculmana,

Fui convidado pela comunidade Muculmana para dar o meu ponro de vista e contributo,

A minha opiniao era que nao se devia reagir 'as caricaturas do profeta, porque isso nao prejudicava em nada ao profeta, e Nos muculmanos so iriamos fazer aquilo que o Savana e seus parceiros na altura pretendiam que fizemos,

Nota aqui me refiro ao Savana como um orgao de comunicacao social que face 'a estabelidade interligiosa existente na altura em Mocambique, poderia simplesmente abster-se de lancar as caricaturas, mas, foi decisao deles, e a minha opiniao era que simplesmente ignorassemos.

Nao foi possivel ignorar, porque havia gente a gitar e a exigir uma reacao,

Pediram-me para fazer um guiao para manifestacao porque existiam membros da comunidade mahometana que agitavam para se fazer um atque as instalacoes do Savana,

Fiz o guiao, e desenhei a manisfestacao pacifica,guiao este que se encontra na CEA, mas houve gente que sem respeitar o estabelecido no guiao,formou um pequeo grupo independente e foi ao Savana rebentar com as instalacoes,

Um dos grandes agitadores, que estao na imagem das cenas de vandalismo no Savana, Foi Feroz, um agiota de pequena dimencao, elo usado por alguns contrabandistas para lavagem de dinheiro, a mesma pessoa que me amecou de morte por ser amigo do guebuza, nocaso da pirataria do sabao GRINGO.

O problema 'e que nos nunca nos focalizamos no essencial, neste caso presente temos 2 opinioes divergentes do Viriato e Jose, que tambem fogem ao problema principal que sao os xiconhocas e partem para modelos de actuacao externos e ultrapassados,

Mocambique deve fazer e criar o seu modelo de governacao, o que mais se adequa as suas necessidades, e nao escolher entre os modelos menos falhados.

Sem ser radical, singapura tambem 'e um modelo, e nos nao precisamos de singapura, nos temos que desenhar o melhor modeo para Nos, e quando digo Nos refiro-me tambem aos membros da frelimo, que nem todos ali sao xiconhocas, e que por causa dos xiconhocas tambem passam fome, as suas familias tambem morrem de HIV, os seus filhos tambem sao mal nutridos, as suas filhas e mulheres tambem se vendem na prostituicao.

Em relacoao a causas externas somalia, congo kinchasa, darfur, esses nao tem um exeplo africanos a seguir, se Mocambique for suficientemente inteligente vai criar esse modelo e o resto de Africa vai seguir com certeza,

Alias o Modelo ja ate esta em concepcao, quase finalizado, apenas se espera o momento de aplicacao ou implementacao,

Em relacao ao Fahed Sacoor, leste bem, ele nao sabe se esta feliz ou nao, e como tal prefere atirar pedras nas costas dos "adversarios", se fosse tao muculmano assim, que cuide da sua comunidade mahometana, ou que tivesse ido pro irque, ao invez de sentar na velha inglaterra e fazer de conta que sabe.

JOSÉ disse...

Viriato, então duvida da isenção do seu colega? Exactamente porquê? Porque a visão dele não é igual à sua? Se por vezes as coisas não acontecem na prática como desejamos, mais uma vez o problema não está na teoria mas sim nos desvios e na aplicação.
Sem dúvida que se deve ter atenção às fontes, mas há que estar atento a interpretações falaciosas e manipulações da História. Eu prefiro questionar do que aceitar cegamente qualquer teoria.

"...Acho que a História não é feita de bons e de maus.Não nos cabe a nós, historiadores, dizer se esta figura foi má ou boa. Estamos proibidos, como professores de História e historiadores, de fazer uma história do poder político. Isso seria uma história falaciosa, bem longe de verdade, não ajudando em nada a construção de uma nação".

Neste caso, estou com o Telésfero Nhapulo.

JOSÉ disse...

Karim, eu apenas tentei mostrar ao Viriato que o que ele classifica de democracia eu classifico de anti-democracia.
Evidentemente que Moçambique tem de encontrar um modelo próprio, mas podemos capitalizar nas experiencias positivas de alguns Países, como por exemplo, Singapura.
Concordo que temos de combater os Xiconhocas.

V. Dias disse...

Entre o querer e o ser há uma GRANDE distância.

O que lhe posso dizer e por experiência própria não conheço um só historiador (e porque não dizer ser humano em geral) que seja 100% isento!

Meu amigo José, escavar o passado, trabalhar com as fontes, é um exercício que nos leva à suposições e daí somos obrigados a cometer erros. É assim a investigação. O que esse senhor disse está certo, mas não é e nem será a prática, simplesmente porque o bicho homem é assim: LOBO.

Eu trabalhei com muitos dossier sobre a ocupação portuguesa em Moçambique, fiz estudos profundos sobre a Ilha de Moçambique (estão à espera do aval de uma comissão especializada para o efeito, para serem publicados), etc. e não vi uma única fonte que não tivesse sido tendencioso. É assim a história. Agora é certo que devemos seguir o que nos recomenda esse historiador (estou de acordo) mas não é tarefa fácil. Se calhar noutra encarnação.
Zicomo

V. Dias disse...

Entre o querer e o ser há uma GRANDE distância.

O que lhe posso dizer e por experiência própria não conheço um só historiador (e porque não dizer ser humano em geral) que seja 100% isento!

Meu amigo José, escavar o passado, trabalhar com as fontes, é um exercício que nos leva à suposições e daí somos obrigados a cometer erros. É assim a investigação. O que esse senhor disse está certo, mas não é e nem será a prática, simplesmente porque o bicho homem é assim: LOBO.

Eu trabalhei com muitos dossier sobre a ocupação portuguesa em Moçambique, fiz estudos profundos sobre a Ilha de Moçambique (estão à espera do aval de uma comissão especializada para o efeito, para serem publicados), etc. e não vi uma única fonte que não tivesse sido tendencioso. É assim a história. Agora é certo que devemos seguir o que nos recomenda esse historiador (estou de acordo) mas não é tarefa fácil. Se calhar noutra encarnação.
Zicomo

Abdul Karim disse...

Jose,

Eu nao disse que estas errado, nem considero o Viriato errado, longe de mim julgar-vos.

Apenas considero que temos alternativas e que devemos focalizar em resolver os nossos problemas antes, que estao bem defenidos e chamam-se xiconhocas,

Depois as autoridades Cientificas Mocambicanas e Africanas deverao apresentar o sistema ideal e a melhor forma de implementar,

Ai o Selecionador Viriato e Jose, serao muito bem vindos para discutir qual o nome a dar ao sistema, e tambem para avaliar se o mesmo traz ou nao solucoes para problemas de Desenvolvimento Humano Mocambicano e Africano.

O Modelo esta desenhado, 'a espera que os xiconhocas saiam ou sejam tirados do poder, para o Jovens assumirem o poder, e decidirem o melhor para eles, em funcao a uma proposta ja produzida,

O Nosso papel sera de ajudar os Nossos Jovens a Implementa-lo de forma que eles construam o pais que 'e primeiro Deles ( Jovens Mocambicanos) e depois Nosso, dos 35 anos pra cima.

O Jose tem razao quando diz que o problema nao 'e da democracia mas de quem esta no poder, e o Viriato tem razao porqu a democracia 'e que permitiu que os xiconhocas tomassem o poder.

Acrdito que fiz-me entender.

V. Dias disse...

KAERIM,

Nenhum modelo é bom. Nem temos que copiar Singapura ou qualquer outro país para vencer os nossos próprios problemas.

Temos de ser nós mesmos a encontrar o nosso próprio caminho. Se quisermos copiar "coisas de fora" vamos estrangular o país tal como fizemos na educação, com as passagens automáticas, etc.


Zicomo

V. Dias disse...

José,

Já vi que o seu problema é se apegar de conceitos e fazer deles uma luta para a sua materialização. Quando o José nasceu encontrou um mundo em chamas, cresceu, se casou (desculpe-me este atrevimento), etc., e ainda hoje encontrou um mundo mau, um mundo lobo. Não somos nós nem a democracia que vai corrigir esses erros, e sim a ditadura. Repare que nós os sapiens-sapins não temos nem 1 milhão de anos e já fizemos tantos estragos do que os 'dinossauros'. E quer acabar com os Chipandes, Guebuza, etc com democracia? Esses vão ficar até durar. Este sistema não serve para nada.

Karim,

Bem vindo.

Zicomo

Abdul Karim disse...

Concordo, Viriato,

E 'e isso que defendo,

Temos que por os xiconhocas fora, o modelo esta pronto, e devemos entregar o modelo aos Jovens,

Existe dinheiro, ja anunciei US$ 1.000.000.000 para projectos de Desenvolvimento Humano, ja entraram atravez do Obama mais US$ 1.000.000.000, dos quais US$ 250.000.000 foram ja anunciados para HIV,

E nao vendemos nada, nem casa do tembe , nem casa do fumo, nem as minas de tete, e nem HCB,

Nos nao pracisamos de vender a nossa soberania a ninguem, temos massa cinzenta, 'e suficiente para contruirmos o que quizermos.

Isso os Nossos Jovens tem entender, e tem que reagir de maneira que os xiconhocas saiam do poder.

JOSÉ disse...

Karim e Viriato, temos algumas (poucas?) coisas em comum mas é evidente que também temos diferenças abismais na abordagem dos problemas, fruto de vivencias diferentes. Isso não pode ser motivo de desunião, pelo contrário, opiniões diferentes são sempre um factor positivo quando há respeito e seriedade , deve-se capitalizar nos aspectos positivos das opiniões diferentes quando queremos alcançar um determinado objectivo.

Abdul Karim disse...

Isso Jose,

Devemos ter divergencias de opiniao sempre,

Mas essas divergencias devem resultar em solucoes ideais e praticas,

Se todos seguirmos sem pensar uma linha orientacao, vai dar nos xiconhocas,

Nao 'e asim que eles fazem ?

Quando o xiconhoca chefe diz 'e pobreza mental, os outro xiconhocas nem se quer pensam que o xiconhoca chefe esta a chamar-lhes atrazados mentais.

Todos dizem SIM em coro, a admitir que sao atrados mentais,

Os que nao sao xiconhocas reclamam, como por exemplo no caso da semlex o Mabunda e Langa reclamaram, obviamente entre outros que ja estao roucos de gritar, isso so prova que nao aceitam ser xiconhocas, ainda que o ministro seja xiconhoca,

'E esse o papel do Jornalista Patriota, nao 'e vender o pais e ficar satisfeito, porque xiconhoca chefe decidiu que tem vender,

Ou defender contrabandistas, assassinos, porque que sao socios de xiconhoca chefe.

Obrigado, por Hoje, continuo a esperar que percebam a mensagem e ajam e reajam Unidos,

Eu to comecar com zumbidos outra vez, e estou a reduzir as horas de trabalho, porque louco nao vai dar pra viver.

Ate Amanha, e Bom Trabalho Para Todos.

Insha Allah,

Reflectindo disse...

Abdul Karim

Obrigado pelos pormenores sobre a manifestacão contra os caricaturas publicadas no Savana. Entretanto, eu não falava dessa, mas da manifestacão contra a invasão de Afeganistão pelos EUA em 2001.

Do resto é isso. Vamos nos ocupar no combate aos xiconhocas que abundam em Mocambique. Esses xiconhocas gostam quando nos ocupamos em assuntos externos.

Reflectindo disse...

Quero acreditar que na História como em qualquer ciência há regras. Posso concordar que algumas evidências das fontes comovem a historiadores, mas não se pode admitir que elas devem ser seleccionadas deliberadamente. Isso acho ser um erro grave. A História de Mocambique tem disso, muita omissão e muita patranha. Parece-me que muitos dos historiadores moçambicanos evitam polémica e assim não mexem a história dos anais do poder, segundo Nhapulo. Egídio Vaz é um dos historiadores que não tem receio de polémica. Foi o primeiro que pelo seu comentário, penso em 2007 ou 2008 me alertou sobre a história em volta de Gungunhana.
A História de Mocambique é uma das áreas que precisa de gente séria porque as novas geracões não devem continuar a consumir patranhas e o vazio.

Abdul Karim disse...

Capitao,

A de 2001 nao sei quem organizou, quando sai de casa encontrei a manifestacao na vladimir lenine em direccao 'a embaixada dos EUA,

Ouvi alguns lideres religiosos muculmanos, com altifalantes, a gritarem Viva Bin - Laden,

Sai da manifestacao, e apresentei o meu ponto de vista e protesto, 'a Comunidade Muculmana, e foi por isso tambem, para alem das doacoes e contribuicoes que tenho feito atravez da comunidade Muculmana, como o meu Zackat por exemplo, que fui convidado a dar o ponto de vista e contribuicao nas manisfestacoes contra as caricaturas do profeta no Savana,

sei que foi a minha mae que entregou a carta de protesto 'a embaixada dos EUA, pela ivasao ao Afganistao, e falei com ela tambem sobre a o que vi e pedi-lhe para nao mais tomar parte nesse tipo de manisfestacoes sem me consultar antes.

Ja agora, e uma ja discutido no diario de um sociologo com o Ricardo: qualquer que seja a accao de retalicao a um inocente, 'e condenada ou deve ser condenada pelo Islam, o Islam nao aceita que se mate inocentes, numa guerra, o islam condena os chamados "colateral damages" numa guerra, eles existem, mas nao sao aprovados no Islam.

Eu nem sei se o Bin Laden existe, mas a causa- islamica e a razao do terrorismo no mundo 'e o conflito Isrelo Palestino.

E SIM, vamos nos concentrar nos xiconhocas, que depois Insha Allah teremos tempo, neuronios e fusiveis para vermos uma serie de details interessantes da historia contemporania Mocambicana,

Pra ja, full focuss nos xiconhocas, deixa-los cair, e tomar o poder.

Anónimo disse...

Gostei do dissertar do artigo , só que o exemplo de herói NÃO SERVE.
Há um pormenor...em 1962 o "mufana" Adelino Gwambe(quem o chamava assim era o comandante Samora e também o Chairman Kavandame), parece que era mesmo um "teenager"-investiguem, quem é que me disse foi o comandante Mutaca, (irmão do "Alferes GEP Mutaca"), assassinado por bandidos, quando trabalhava numa ONG no Kenia, há alguns anos atrás.
Isso é que os historiadores devem saber...é preciso enquadrar a idade..
Daqui há pouco, também teremos fundadores da luta de libertação, nascidos em 1960...como aconteceu no Ministério de Combatentes, no ano passado nas "falcatruas" das pensões.
História tem de ter sustentação.
Verdade se diga TAMBÉM, a maioria dos dirigentes era de idade compreendida entre os 24/31 anos, e o Adelino era mais novo-daí a sua "rebeldia incompreendida".


FUNGULAMASSO

Reflectindo disse...

Caro anónimo

O Comandante Mutaca, refere-se a Lourenco Mutaca, representante Da FRELIMO (Frente de Limbertacao de de Mocambique) na Suécia, expulso do movimento por ser coerente?

Sobre Adelino Gwambe os mocambicanos precisam de saber. Parece que muitos como Feliciano Gundana precisam apenas de resgatar a coragem para nos contarem deste nacionalista.