A Polícia da República de Moçambique (PRM), anunciou que apreendeu mais de uma tonelada da droga Cannabis Sativa, vulgo suruma, depois de o camião que a transportava ter capotado na cidade de Tete, Centro - noroeste do país, quando tentava contornar outros veículos na travessia da ponte sobre o rio Zambeze.
Ao que se sabe, o camião tinha como destino o Zimbabwe.
No total, o camião, um ‘Freight Linner’ propriedade da empresa ‘RGT Rafik Gafar Transport’, sedeada no Malawi, transportava 1.104 quilos de soruma e, segundo revelou à polícia, os proprietários do veículo cobraram ao dono da mercadoria dois mil dólares norte-americanos.
Harold Saidi, motorista do camião, revelou que a carga pertencia a um tal cidadão de nome Mamudo e que já no Zimbabwe o produto seria recebido por um outro cidadão identificado apenas com o nome de Mutoko.
Citado pelo jornal “Diário de Moçambique” publicado na cidade da Beira, Harold Saidi disse que a ligação com Mamudo começou na vila comercial de Zalewa, situada nas margens do rio Chire, do lado do Malawi, onde ele procurava um camião que pudesse transportar a carga para o Zimbabwe.
Sobre o atrevimento de transportar tamanha quantidade de soruma, Saidi disse que a carga estava devidamente camuflada com sacos de arroz e graças a isso conseguiu passar em todos os pontos de controlo que encontrou antes do acidente.
Deolinda Matsinhe, do Comando Provincial da polícia na cidade de Tete, disse que o camião estava a ser devidamente controlado desde a sua entrada em território nacional e que seria interceptado durante a travessia do rio Zambeze.
“Havia informações desde a altura do carregamento”, disse Deolinda Matsinhe, sem avançar mais detalhes alegadamente porque o caso ainda esta a ser investigado.
Fonte: Rádio Moçambique - 30.08.2010
3 comentários:
Este episódio só reforça a tese dos americanos de que Moz continua a ser um corredor de droga. Dizer o que mais!! A ver vamos.
Concordo com Moquivalaka.
O negócio da droga não é e nunca foi para pé descalço. Os coitados que são apanhados são aqueles que os tubarões faem de isca, de termómetro. Vale investigar a "chefia" pois anda por aí...
Zicomo
Viriato,
Em tempos apareceu aqui um "matundense" Sr Ferrão, que devieria
confirmar agora se essa versão é a real, ou "há gatarrão".
"Mbanje" há muito em todo Distrito de Bárue, Guro e Changara, e claro aos pontapés no Malawi.
É a ponta dum iceberg.
Com toda pobreza em África, a pior coisa é o negócio da droga entrar na pobre população e sabem o que vira...ambição...bandidagem desenfreada...e final desestabilização...MISÉRIA TOTAL.A pior bola de neve.
É só confirmar o que aconteceu em Belize e Haiti.
África não merece, e muito menos os moçambicanos/namibianos-únicos povos africanos que após assinatura de paz não voltaram a "cantar" as armas nos 5 anos seguintes.
Zacarias Abdula
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