Vários meses depois da sua última conferência de imprensa, Donald Trump voltou ao púlpito para responder às perguntas dos jornalistas. Numa das declarações, o Presidente-eleito garantiu que o país vai ser mais respeitado agora que vai assumir a liderança e que a Rússia não deverá voltar a atacar o país.
Donald Trump assumiu, pela primeira vez, que a Rússia pode ter mesmo estado por trás dos ataques cibernéticos dirigidos aos Estados Unidos durante as últimas eleições presidenciais.
Na sua primeira conferência de imprensa enquanto Presidente-eleito, Trump disse ainda que a Rússia não foi o único país a atacar os EUA durante o período eleitoral e culpou o Partido Democrata por não ter programas de segurança informática suficientemente fortes para lidar com estas ameaças.
As questões colocadas pelos jornalistas foram ainda enquadradas por um relatório redigido por um agente das secretas britânicas que chegou recentemente às mãos de Barack Obama e Donald Trump. O trabalho do agente, que segundo a CNN é considerado credível pelo FBI, reúne documentos confidenciais que, alegadamente, comprovam o envolvimento da Rússia nas eleições de 2016.
Ainda no domínio informático, Trump anunciou que a sua equipa está a preparar um extenso relatório sobre hacking que deverá ser publicado nos próximos 90 dias.
O norte-americano assumiu ainda estar "preocupado" com os ciberataques e diz ter avisado todos os elementos do seu staff "para se protegerem" embora acredite que os Estados Unidos serão um país mais"repeitado" e consequentemente "mais seguro" a partir do momento em que assumir a liderança no próximo dia 20 de janeiro.
Mais recentemente, o líder das secretas norte-americanas disse "estar mais convicto do que nunca do envolvimento da Rússia nas presidenciais norte-americanas" e sublinhou que "já não restam dúvidas de que os resultados eleitorais não foram manipulados". O que a Rússia fez, segundo ele, foi lançar campanhas de contrainformação e espalhar notícias falsas na internet cujo intuito era causar confusão junto do eleitorado norte-americano.
Até à data, Trump nunca tinha aceite a ideia, desvalorizando-a.
Fonte: SAPO – 11.01.2017
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