Na sociedade moçambicana apostamos a defender actos imorais a todo o custo quando
são praticados por familiares ao invés de combatê-los e condená-los desde em
nossas casas.
Ora, em Nampula, sete funcionários são detidos por desvio de somas de
dinheiro no BAU. A investigação vem desde Agosto de 2016 e nota-se que
procuradoria fundamenta. Contudo, amigos e familiares fazem-se de advogados do
diabo, defendendo que os indiciados são inocentes. Mais preocupante é que estes
familiares acusam ao edil Amurane de desviar dinheiro e comprar casa em
Portugal. O jornalista fez muito bem por imediatamente perguntar à Luísa se
tinha provas. Estranho é ela também dizer que não tinha provas pelo que acusava
ao Amurane.
Um outro caso recente foi do vereador da Matola, André Chacha, que acusou
seus camaradas da Frelimo de ter comprado o MDM para lhe denegrir. Chacha que já foi julgado em dois tribunais,
primeiro pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, e condenado a três anos, e
recorreu para o Tribunal Superior de Recurso de Maputo, onde lhe foi agravada a
pena para oito anos de prisão, tem ainda espaço de manobra de acusar outros
pela sua prática de roubo – outros que eventualmente são uma reserva moral.
Sem me esquecer daquele polícia filmado,
mas mesmo assim, as acusações são falsas.
A nossa fasquia moral está baixíssima,
compatriotas.
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