Descontos teriam começado no ano passado e seriam para custear congresso do partido no poder, denunciam diretores de escolas em Inhambane.
Os diretores de várias escolas denunciam descontos salariais a favor da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), na província de Inhambane, no sul moçambicano. Os descontos, que podem chegar até a 75 euros, segundo os diretores, seriam para ajudar na realização do décimo primeiro congresso do partido no poder, previsto para setembro deste ano.
Os diretores lamentam a situação, alegando que o país vive uma crise económica e que, por outro lado, o partido no poder está a violar a Constituição da República. A FRELIMO não confirma e nem desmente a informação. O setor da Educação não tem conhecimento do assunto, e deixa claro que efetua apenas os descontos regulares nos salários dos seus funcionários.
A DW África conversou com alguns diretores de escolas de Inhambane, que preferiram não se identificar por medo de represálias. Segundos estas fontes, as cobranças começaram no ano passado e continuam até o mês de junho.
Cada diretor, diretor adjunto-pedagógico, chefe da secretaria e outros chefes de departamento do Estado têm que desembolsar entre 30 a 75 euros, como forma de contribuírem para a realização do congresso da FRELIMO. Ler mais (Deutsche - 27.04.2017)
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