Trípoli - Pelo menos 12 pessoas morreram durante os confrontos registados no sábado na cidade líbia de Benghazi, quando as forças da ordem reprimiram os manifestantes que reivindicavam a queda do regime de Muammar Kadafi, informa o jornal electrônico "Oea".
O jornal indica que 12 corpos chegaram no necrotério do hospital Jala, segundo fontes médicas.
As vítimas, acrescenta, morreram durante as cerimônias de enterro de outros manifestantes mortos na localidade.
Ao término dos enterros, os manifestantes lançaram coquetéis molotov em direcção de uma universidade, situada cerca de 300 metros de um quartel das forças da ordem que responderam ao ataque.
Com estas novas vítimas chega a 48 o número de mortos desde a terça-feira passada em Benghazi, a 1.200 quilómetros ao leste de Trípoli e segunda maior cidade do país, enquanto a organização Human Rights Watch fala de pelo menos 84 mortos em toda a Líbia.
Além disso, as autoridades líbias detiveram dezenas de estrangeiros de nacionalidade tunisiana, egípcia, sudanesa, palestiniana, turca e síria, "especialmente treinados e dotados de planos precisos para provocar incidentes no território líbio", informou a agência de imprensa líbia "Jana".
A imprensa líbia anunciou que o Ministério da Justiça do país decretou uma amnistia a favor de várias dezenas de detidos condenados e que purgaram metade da pena. Estes detidos saíram de diferentes prisões líbias, disseram as fontes, as quais assinalaram que as pessoas condenadas por assassinatos foram excluídas desta amnistia.
Fonte: Angolapress - 20.02.2011
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