Não vi artigo do Lázaro Bamo o qual Manuel de Araújo deu uma réplica dissipando o equívoco. Contudo, artigos como esse com diferentes objectivos abundam muito. Para os adversário políticos, isso de que o Manuel de Araújo venceu nas duas eleições sem apoio de MDM, pode ter um objectivo único, o de criar crispação entre ele e o seu partido, uma crispação que pode levar o Araújo a abandonar o partido para “caminhar” sozinho. Os adversários sabem com certeza que o MDM é mais forte com Araújo e vice-versa. Eles sabem que o eleitorado puramente do MDM mais o eleitorado também puramente do de Araújo, torna um concorrente muitíssimo sério.
Já vimos muito recentemente o nome de Manuel de Araújo num jornal em que ele era dito como governador da Zambézia indicado pela Renamo sem qualquer concertação com o MDM. Mais, temos visto que as contribuições que Manuel de Araújo dá para o crescimento do MDM são propositamente mal-interpretadas, fazendo entender que ele é um outro centro de poder. Isso se faz propositamente porque se sabe que pode stressar a Daviz Simango, o presidente do MDM, criando assim uma crispação entre os dois.
O mesmo se tem lançado algo como, Manuel de Araújo não é verdadeiramente do MDM ou que ele filia-se no MDM muito depois de ter sido eleito a edil de Quelimane em 2011. Até pode ser que Araújo tenha adquirido o cartão de membro nesse período em referência, mas se de uma forma directa ou indirecta ele se engajou na fundação do MDM, só duvida quem não lhe conheceu na altura da fundação do MDM. Como o de Araújo se diz sobre Venâncio Mondlane e outros. Eu encontro um único objectivo: Fazer deles “outsiders” no MDM e muitas vezes isto encontra eco por parte de alguns membros do partido que gostariam que fossem vistos e reconhecidos como os únicos fundadores. Mas se eles não fossem alguns dos que esboçaram o MDM, como foi possível que discutíamos em 2009 na blogsfera se Araújo ou Venância devia ser Secretário-Geral do partido? Dos meus amigos na blogsfera, quem não se lembra o artigo do Viriato Caetano Dias com o título: publicado de dia 5 de Novembro de 2009, no Reflectindo sobre Moçambique?
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