As famílias dos 28 concidadãos moçambicanos sob custódia policial no vizinho Malawi pedem intervenção, o mais depressa possível, das autoridades nacionais no sentido de garantir que lhes seja restituída a liberdade.
Os visados, incluindo um cidadão de nacionalidade portuguesa, foram detidos em 2016 pela Polícia Florestal do Parque Nacional de Lengue, quando trabalhavam na exploração madeireira na região de Panda, distrito de Doa, a 200 quilómetros da cidade de Tete, em Moçambique.
Apesar de terem sido encontrados a explorar o recurso florestal em território moçambicano, estranha e curiosamente foram levados ao Malawi e estão detidos nas celas de Chichire Blantyre, cadeia de máxima segurança, na capital económica daquele país.
As famílias estão desesperadas porque, para além de a cadeia não oferecer boas condições de aprisionamento, os detidos são também maltratados e se queixam da clara e manifesta rispidez e intransigência das autoridades policiais malawianas.
Segundo a Televisão de Moçambique (TVM), canal público nacional, o julgamento ocorreu em Novembro de 2016, mas a sentença sem explicação clara foi adiada por duas vezes e até a sua consumação os concidadãos vão partilhando as celas de Chichire.
O cidadão de nacionalidade portuguesa é oriundo de Leiria e há 12 anos que trabalha no circuito de exploração madeireira em Moçambique.
Fonte: AIM – 25.03.2017
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