Em entrevista à DW África, o ex-primeiro-ministro comentou as declarações do candidato do MPLA à Presidência da República, João Lourenço, que prometeu combater a "pobreza extrema" em Angola se ganhar as eleições.
Angola só conseguirá combater a pobreza e se desenvolver quando os políticos do país respeitarem a democracia a as instituições democráticas. É o que defende o ex-primeiro-ministro de Angola e ex-secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Marcolino Moco.
Em entrevista à DW África, Moco comentou as declarações feitas no último fim de semana (25.03) pelo cabeça-de-lista do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) às eleições gerais de agosto no país. O candidato João Lourenço lamentou a pobreza extrema angolana, relacionando-a com o conflito armado que terminou há 15 anos, e prometeu combater essa realidade.
Marcolino Moco ressalta a existência de um regime implantado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, que enfraqueceu as instituições democráticas em detrimento dos seus interesses, e compromete o desenvolvimento de políticas para os mais pobres. Confira a entrevista: Ler mais (Deutsche Welle – 27.03.2017)
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