Carlos Mesquita diz que não tem nada a esconder sobre os memorandos comerciais que assinou com a empresa concessionária dos Portos da Beira e Quelimane, onde tem interesses.
Essas são as primeiras declarações de Carlos Mesquita à imprensa após a Comissão Central de Ética Pública ter concluído que o ministro dos Transportes e Comunicações violou a lei de Probidade Pública ao assinar memorandos de entendimento comerciais com a empresa Cornelder, da qual é accionista e é concessionária dos Portos da Beira e Quelimane.
Mesquita diz que é inocente, não tem nada a esconder sobre os memorandos que assinou e vai colaborar para o esclarecimento do caso.
Carlos Mesquita acrescenta que fez tudo a mando do Governo e que o seu maior objectivo era criar facilidades para restabelecer os serviços de cabotagem.
Sobre a contratação directa da empresa Transportes Carlos Mesquita para prestar serviços do INGC, o ministro reitera que vai se pronunciar no momento certo, ou seja, quando a Comissão de Ética concluir a análise do caso.
O ministro, que falava à margem das celebrações do Dia Internacional da Meteorologia, celebrado esta quinta-feira, anunciou que como forma de esclarecer o caso, o Ministério que dirige divulgou os memorandos assinados.
Fonte: O País – 23.03.2017
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