Túnis - Islamitas tentaram atear fogo hoje (sexta-feira) a uma rua onde trabalhavam prostitutas no centro de Túnis, antes de serem dispersos pelas forças de segurança, que utilizaram helicópteros, declarou à AFP um agente da polícia tunisino.
"Há cerca de uma hora, islamitas tentaram entrar na rua Abdallah Guech para incendiá-la", disse o polícia. "Moradores os mantiveram do lado de fora até a chegada das forças de segurança".
Nesta rua, perto de Medina, localiza-se um dos principais bordéis de Túnis, conhecido tanto por estrangeiros quanto por tunisinos.
"A polícia bloqueou a rua e conseguiu dispersar os manifestantes", acrescentou o polícia, que não quis se identificar.
Anteriormente, dezenas de islamitas haviam se manifestado sexta-feira exigindo o fechamento na Tunísia de todos os prostíbulos, gritando palavras de ordem como "não aos prostíbulos num país muçulmano" e "o encerramento das casas de prostituição é uma obrigação".
"Não podemos aceitar que a mulher seja considerada uma mercadoria, pedimos o encerramento de todos os prostíbulos na Tunísia", declarou à AFP um dos manifestantes, Anas, de 20 anos, explicando que a manifestação foi organizada de forma espontânea.
O jovem declarou que já foram encerrados bordéis em outras cidades como Sousse (leste), Kairouan (centro) e Beja (noroeste).
Fonte: Angolapress - 18.02.2011
Reflectindo: 1) na prática sempre me convenci que a luta contra a prostituição mais interessa às mulheres que aos homens. 2) que alguns em nome de fundamentalismo podem fazer desacatos à razão das revoluções, não há dúvidas, o mais importante é que o poder do povo não se entregue a alheios... 3) Depois de Ben Alin os jovens vão se concentrar às prostitutas? Aí se notará que toda a guerra está perdida.
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