Regina Joyce já não é a directora provincial do STAE da Zambézia! E, para ocupar a vaga, o director-geral daquele órgão eleitoral indicou Julieta Fumo, que tomou posse esta segunda-feira a nível do STAE central. Curiosamente, Joyce deixa o lugar depois de o processo de recenseamento eleitoral ter findado, mas sem resultados satisfatórios na Zambézia.
Os números do processo de recenseamento a nível dos seis municípios daquela província não foram para além dos 64%, ou seja, se naqueles municípios aquele órgão eleitoral projectou mais de 384 mil eleitores, dados indicam que apenas foram recenseados pouco mais de 245 mil potenciais eleitores. Questionámos a Naife se este facto teria ou não precipitado a cessação de funções da Regina Joyce. E, em resposta, o director-geral do STAE explicou que o sucedido há muito tinha sido planificado, mas esperava-se pelo melhor momento. “Depois do recenseamento’, achamos que este é o melhor momento, não porque houve algum equívoco, muito pelo contrário a directora Joyce provou competência”, disse.
Naife diz que a chegada da nova directora do STAE da Zambézia não vai interferir na dinâmica desenvolvida pela directora cessante, aliás, na ocasião, o director-geral elogiou o nível de operacionalização do órgão a nível daquela parcela do país.
Entretanto, por aquilo que circula nos corredores, Felisberto Naife pode ter sido forçado a mandar cessar Regina Joyce, pois o nível de transparência em colocar o STAE à disposição de todos os partidos inquietava os militantes da Frelimo na Zambézia.
Fonte: O País online - 30.07.2013
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